Estudo inédito conduzido pelo Núcleo de Pesquisa em Morfologia e Metabolismo e pelo Laboratório de Ciências do Exercício da Universidade Federal Fluminense (UFF) alerta para os riscos do bisfenol S (BPS), principal substituto do bisfenol A (BPA) em plásticos. A pesquisa, desenvolvida pela biomédica Beatriz Alexandre-Santos, identificou que o BPS, embora introduzido como uma alternativa “segura”, pode causar remodelamento cardíaco, levando a condições graves, como hipertrofia cardíaca e fibrose. Esses problemas são exacerbados quando a exposição ao BPS é combinada a dietas hiperlipídicas. O estudo aponta para a necessidade de regulamentação dessa substância, que ainda não possui controle específico, apesar de estar presente em produtos do cotidiano, como garrafas plásticas e embalagens de alimentos. Com mais de 80% da população mundial já apresentando traços de BPS na urina, a falta de regulamentação coloca a saúde pública em risco.