Pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), conduzida pela professora Thais Matsue Uekane e pela nutricionista Ingrid Pacheco, revela que resíduos da produção de café, como a casca e a polpa, podem ser transformados em ingredientes alimentares ricos em fibras, proteínas e compostos antioxidantes. O estudo aponta o potencial desses subprodutos para promover benefícios à saúde e à sustentabilidade, além de destacar sua segurança para consumo humano, após análise microbiológica. Os resultados revelam que o farelo da casca do café é rico em fibras, apresentando até 50% de conteúdo fibroso — superior ao encontrado na farinha de trigo integral. Além disso, foram identificadas cerca de 10% de proteínas e um baixo teor de lipídios (aproximadamente 5%).