Um membro do Comitê Gestor recebeu a informação de que as 7h30 a calçada da Reitoria estava ocupada por manifestantes fechando suas entradas.
O Pró-Reitor em exercício da PROAD Paulo Roberto de Araújo relatou que tentou conversar com o representante do SINTUFF para desimpedir as entradas e ele afirmou que havia conseguido suspender o interdito proibitório da Justiça Federal. O Pró-reitor então abriu o portão e colocou uma corrente para mantê-lo aberto.
Para impedir a circulação, os manifestantes obstruíram a entrada com faixas e cadeiras. A obstrução continuou tendo, inclusive, dificultado a entrada dos funcionários do Banco do Brasil, que foram hostilizados pelos manifestantes.
Os funcionários encarregados do DAP/PROGEPE, que teriam que trabalhar no fechamento da folha de pagamento da Universidade também foram impedidos de entrar.
A Diretora do DAP às 9h18 prestou a informação de que o comando de greve, ao impedir os seus funcionários de entrar na Reitoria, ameaçou-os, inclusive, de que se entrassem os manifestantes iriam retirá-los do recinto da Reitoria.
Posteriormente, o Pró-reitor da PROAD em exercício constatou que um manifestante estava serrando uma corrente que prendia um dos portões impedindo que fosse fechado. Solicitou que parasse de serrar a corrente e ele se negou. O Pró-reitor usou seu celular para fazer o registro fotográfico e ele então interrompeu a sua atividade. Neste momento, um servidor do DAP , um dos manifestantes, interpelou o Pró-reitor, chamando-o de sem-vergonha e mandou que ele “enfiasse o celular no c…”.
Tendo tomado conhecimento desses fatos, o comitê gestor foi reunido e procedeu a este relato escrito e a sua divulgação para a comunidade universitária da UFF, de acordo com o previsto no Protocolo para Administração de Conflitos da UFF .