A Universidade Federal Fluminense convida, através da Superintendência de Documentação e da Biblioteca Central do Gragoatá (BCG) toda a comunidade acadêmica e externa para uma tarde de atividades com foco na literatura e na justa troca de ideias, na inclusão, no respeito múto, na construção de uma sociedade mais igualitária, alinhada com o objetivo de promover o acesso à informação para o exercício de uma cidadania plena (gestão SDC 2023-2026).
As atividades do dia 27/10/2023 se iniciam às 15h no primeiro andar da Biblioteca Central do Gragoatá (BCG/UFF) em Niterói, com o lançamento e roda de conversa dos livros “E se eu fosse puta” da autora Amara Moira, travesti e doutora pela Unicamp e do livro “Cabaré” da autora Natania Lopes. Em seguida, realização da mesa de debate “Transfobias institucionais: caminhos para as mudanças” com a escritora Amara Moira, a vereadora Benny Briolly e os coletivos Transvesti UFFianas e Rede Visibiliza UFF, em uma ação conjunta da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PROAES) e da Superintendência de Documentação (SDC).
A proposta deste evento é trazer discussões relevantes, sensibilizar a comunidade acadêmica e externa, debater e propor ações a partir de lugares de fala de pessoas que vivenciam, estudam, legislam fazem política e lutam de diversas formas pela igualdade e por um país menos discriminatório. As transfobias institucionais são diversas e ocorrem de formas variadas em todas as instituições, por ser reflexo da sociedade em que estão situadas, um país que figura no topo da lista dos que mais matam pessoas trans e travestis. É fundamental mobilizarmos a população de todas as formas possíveis, com debates, discussões, rodas de conversa, ações artísticas, cursos de formação, escuta da comunidade diretamente afetada e todas as demais que seja possíveis, para que se possa pensar caminhos para as mudanças que desejamos enquanto sociedade justa, em prol das igualdades e usufruto de direitos para todes vivenciarem plenamente sua cidadania.
Sobre as debatedoras:
Amara Moira é travesti, feminista, doutora em teoria e crítica literária pela Unicamp e autora dos livros “E se eu fosse puta” (n-1 edições, 2023) e “Neca + 20 Poemetos Travessos” (O Sexo da Palavra, 2021). Além disso, ela é colunista do UOL Esporte e da plataforma de acompanhantes Fatal Model. Amara tornou-se a primeira mulher trans a obter o título pela referida universidade usando seu nome social. Siga @amoiramara
Benny Briolly é vereadora, nascida e criada em Niterói, ativista dos direitos humanos e liberdade religiosa. Foi a primeira vereadora travesti do Rio de Janeiro e a mulher mais votada para a Câmara Municipal de Niterói no pleito de 2020. A militância de esquerda, dos movimentos sociais e de favela de mulheres transexuais, travestis, LBGTQIA+ e movimento negro forma o ecossistema por onde Benny transita. Benny Briolly é presidente da Comissão da Mulher, dos Direitos Humanos, da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal de Niterói. Siga @bennybriolly
A Rede Visibiliza UFF é um projeto dedicado à saúde e visibilidade de pessoas trans, formado pela Universidade Federal Fluminense. Representantes: Coordenadora Flávia Maia Silveira e do vice-coordenador Vitor Lisbôa da Silva. Siga @redevisibilizauff
O coletivo Transvesti UFFianas é um coletivo voltado para a defesa de pessoas transvestigêneres na UFF.