Informe

Romper o silêncio e repensar a violência. PROEX acompanha Ação de Extensão do Instituto de Saúde Coletiva

Aconteceu, no dia 30 de junho, no Campus do Gragoatá, a ação de extensão “Romper o silêncio e repensar a violência: uma proposta de intervenção na UFF”, integrante do Programa de Extensão “Diversificação de Cenários de Práticas em Saúde: integrando ensino, pesquisa e extensão no espaço do Município”, coordenado pelo Prof. Armando Cypriano Pires. O evento foi organizado pelas professoras-preceptoras Elizabeth Clarkson, Sônia Dantas Berger, Lilian Koifman, Maria Martha de Luna Freire, pela técnica-preceptora Cláudia Regina dos Santos Ribeiro, do Instituto de Saúde Coletiva, e estudantes de medicina da disciplina Trabalho de Campo Supervisionado 1. Participaram também da atividade estudantes do curso de psicologia da UFF que integram a equipe executora da ação de extensão. O tema “violência” foi trabalhado em cinco instâncias: idoso, infância, AIDS, maternidade e masculinidade. 
Integrantes da PROEX – membros da equipe executora do Projeto “Visitas Técnicas de Extensão Universitária” – participaram do evento e dialogaram com a equipe coordenadora e com os alunos envolvidos na ação extensionista. A troca de saberes, a inserção na comunidade, a extensão como parte integrante da formação acadêmica, e a oportunidade do desenvolvimento de novos “olhares” sobre os mais variados temas foram os principais aspectos abordados durante as entrevistas realizadas pelos membros da PROEX com os integrantes da ação, assim como com a comunidade externa. 
Para a Prof.ª Maria Martha de Luna Freire, “disseminar reflexões perante a sociedade é fundamental para que os estudantes percebam a relação de troca entre os conhecimentos e tenham consciência do papel social do estudante”.
A possibilidade de trabalhar a extensão universitária desde o 1º período do curso de graduação também foi destacado como vantagem no curso de medicina da UFF.  Segundo a Prof.ª Lilian Koifman, “a prática extensionista desde o primeiro período da graduação, neste caso, da medicina – que é inclusive um diferencial no curso de medicina da UFF –, é de grande contribuição para a formação do estudante, pois quando não se associa teoria e prática, o conhecimento acaba se perdendo”.   
Extensionista desde 2005, a preceptora Claudia Regina Ribeiro mencionou várias ações realizadas ao longo desses anos, sempre com o apoio da PROEX, e disse que acredita que seus alunos já estão “cativados” pela extensão. 
Reforçando a importância do diálogo e da articulação entre os saberes, a Prof.ª Sônia Berger afirmou: “Não consigo pensar no ensino só dentro de uma sala de aula. O ensino tem que estar perto da vida, onde estão as pessoas, da comunidade mesmo”.
A Prof.ª Elizabeth Clarkson explicou que, na temática do envelhecimento, os alunos tem contato com outra geração, o que possibilita trabalhar questões como o estigma, a construção social que se faz sobre a velhice, a fragilidade e o descarte, enfim, é a possibilidade do aluno desconstruir preconceitos que a sociedade muitas vezes impõe a todos. Segundo alunos envolvidos na ação extensionista, fazer extensão universitária é “conhecer fora da sala de aula”. Para eles, “na própria preparação (da ação) já se está aprendendo”.
Dentre as atividades realizadas ao longo da manhã, destacam-se as rodas de conversas com representantes dos serviços de saúde dos municípios de Niterói e Rio de Janeiro, esquetes sobre os temas abordados, com encenação junto aos alunos que circulavam pelo campus, exposição de cartazes e distribuição de cartilhas.

Dados do informe

04/07/2016


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