#ProexEmAção divulga o projeto de extensão “Sem DST nas Escolas”, coordenado pela médica Ana Marcia Xavier Bastos.
As Doenças Sexualmente Transmitidas (DSTs) são infecções transmitidas pelo ato sexual propriamente dito com uma pessoa que já esteja infectada ou através do contato íntimo que se estabelece com as demais partes do corpo. Muitas delas são silenciosas ou assintomáticas, o que faz com que o indivíduo seja portador e potencial transmissor. O diagnóstico precoce e tratamento adequados são mandatórios, não só pelas sequelas que podem ocasionar, mas também para interromper a cadeia de transmissão e suas complicações. Atualmente, são denominadas de Infecções Sexualmente Transmitidas (ISTs) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e sociedades científicas, com a finalidade de alertar a população sobre a possibilidade de ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas, o que aponta para estratégias de atenção integral, eficaz e resolutiva. As ISTs são frequentes, têm múltiplas etiologias e apresentações clínicas e causam impacto na qualidade de vida das pessoas, nas relações pessoais, familiares e sociais. Por isso, devem ser priorizadas pelas suas complicações e implicações que causam grande impacto social e custos elevados para o setor público. A sexualidade pode ser vivenciada de diversas formas, mas nem sempre a educação sexual é abrangente e satisfatória, fornecendo conhecimento e orientações adequadas. As escolas representam um espaço conveniente para que rotineiramente seja dado este tipo de informação, na faixa etária dos adolescentes. A constante informação para a população geral e atividades educativas que sensibilizem ao risco da exposição à contaminação acarretarão em mudanças no comportamento sexual.