#ProexEmAção divulga o projeto de extensão DescartUFF MEDescarte coordenado pela professora Julia Peixoto de Albuquerque.
Os impactos negativos ocasionados pela má gestão dos resíduos sólidos é cada vez maior. O aumento na geração de resíduos leva ao aumento dos custos para a coleta e tratamento do lixo, dificuldade para encontrar áreas disponíveis para sua destinação final, grande desperdício de matérias primas. As consequências do enorme volume de lixo gerado pelas sociedades modernas envolvem questões sanitárias e econômicas. O principal problema dos diferentes tipos de resíduos está relacionado à má gestão dos mesmos e à sua destinação final. A ausência de coleta adequada e de estações de tratamentos levam ao aumento da poluição, através da contaminação destes solos. Quando descartamos, junto ao nosso lixo doméstico ou via esgoto, restos de medicamentos, vencidos ou não, acabamos por aumentar os riscos da contaminação do ambiente – atmosférico, terrestre e aquático. Os medicamentos vencidos e descartados são considerados resíduos que apresentam riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Como consequências, temos intoxicação acidental de crianças e adultos; impactos na qualidade da água e solo; malefícios sobre a saúde pública; impactos negativos sobre a vida aquática – que acabam por levar a alterações no desenvolvimento de plantas, microrganismos e insetos. O Brasil ainda não possui uma regulamentação sobre o descarte, recolhimento, transporte e destinação adequados de resíduos domiciliares. Assim, é vital levar à população o conhecimento sobre quais as possíveis consequências do descarte inadequado de fármacos.
Este projeto busca informar a população sobre o descarte de medicamentos e sua matéria-prima, focando na legislação e impacto ambiental envolvido nessas atividades.