Informe

Mesa Redonda “Setembro Amarelo: desafios e possibilidades na escola e na universidade” é sucesso e terá 2ª Edição

Em 28 de setembro, a Divisão de Prática Discente (DPD) contou com a presença dos professores Paulo de Tarso, do Instituto de Educação Física  e Gabriella Fogagnoli, Egressa da Pedagogia (UFF/Niterói), em um importante debate sobre saúde mental e educação, mediado pela professora Márcia Maria e Silva (Pedagogia – Niterói/DPD).
A DPD, mobilizada pelo Setembro Amarelo, mês em que se impulsionam mais diálogos sobre a prevenção ao suicídio, realizou uma sessão de conversa com os seguintes temas:

1. as práticas de uma pedagoga da Secretaria Municipal de Araruama no Atendimento Educacional Especializado (AEE), junto a crianças do espectro autista na escola

2. as pesquisas de um professor da Faculdade de Educação Física da UFF sobre a importância da atividade física para saúde mental, com destaque para os principais transtornos que podem levar ao suicídio.

A professora Gabriella chamou a atenção para a necessidade de ruptura com a perspectivas didático-pedagógicas que inibem ou reprimem as singularidades dos estudantes. Trata da importância da escuta e do olhar sensíveis para os diferentes caminhos de aprendizagem de cada estudante, evitando assim classificações negativas e a consequente evasão ou sofrimento psíquico.
O professor Paulo Tarso afirmou que os transtornos mentais podem levar a diminuição do tempo de vida dos vitimados. Segundo ele, há estudos que identificam a adolescência como período crítico em que se detecta grande incidência de problemas psíquicos. Estudos preliminares indicam que é necessário ampliar e aprofundar os trabalhos educativos com as crianças para que não se desenvolvam esses problemas na adolescência. A prevenção para muitos transtornos mentais está diretamente relacionada com a qualidade das interações estabelecidas no início da vida. Isto está também relacionado aos modos como a universidade, a escola, a família e a sociedade lidam com as suas infâncias e juventudes. Ambos os professores, apesar dos problemas de estrutura e de efetiva implementação de políticas públicas inclusivas, ressaltam a importância de um trabalho multidisciplinar, público e inclusivo para o enfrentamento das situações que se revelam como traços preocupantes da saúde emocional na contemporaneidade.
Muito foi explicado sobre a complexidade dos problemas abordados e ainda há muitoa se debater.
Com o objetivo de continuar o profícuo debate, um novo encontro foi agendado. Dessa vez, será on-line, no dia 17/10, às 19h, dentro da Agenda Acadêmica.

Os interessados podem se inscrever em http://www.agendaacademica.uff.br/inscricao/?id=8052.

Dados do informe

02/10/2023

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