Os livros “Estranhas Catedrais – as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar” e “Palavras e brados – José do Patrocínio e a imprensa abolicionista do Rio de Janeiro” concorrem à 57ª edição do Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário brasileiro. Os finalistas foram selecionados entre 2.575 obras inscritas nas 27 categorias da premiação de 2015.
“Estranhas Catedrais – as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar” concorre na categoria Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer. O livro, de Pedro Henrique Pedreira Campos, historiador e professor de História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), foi publicado em 2014 e ganhará uma segunda edição em breve. A obra aborda o crescimento de grandes empreiteiras no período da ditadura civil-militar no Brasil e sua relação com o Estado.
Já “Palavras e brados – José do Patrocínio e a imprensa abolicionista do Rio de Janeiro” é finalista na categoria Comunicação. A obra é de Humberto Fernandes Machado, historiador e professor da Universidade Federal Fluminense (UFF). Publicado em 2014, o livro apresenta a vida de José do Patrocínio, jornalista negro e figura-chave da luta antiescravista.
A apuração da segunda fase do prêmio será no dia 19 de novembro, quando os finalistas serão avaliados e as três obras com maior pontuação ganharão o prêmio de primeiro, segundo e terceiro lugares. O autor do primeiro lugar, além do troféu Jabuti, receberá um prêmio de R$ 3,5 mil. A cerimônia de entrega aos vencedores será no dia 3 de dezembro, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.
Serviço:
“Estranhas Catedrais – as empreiteiras brasileiras e a ditadura civil-militar”
Autor: Pedro Henrique Pedreira Campos
Editora: Eduff
Ano de Lançamento: 2014
Preço: R$ 58
“Palavras e brados – José do Patrocínio e a imprensa abolicionista do Rio de Janeiro”
Autor: Humberto Fernandes Machado
Editora: Eduff
Ano de Lançamento: 2014
Preço: R$ 47
Veja a repercussão dos indicados na mídia:
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O historiador Pedro Campos, autor do livro “Estranhas Catedrais”