Cada vez mais é exigido um padrão de produtividade que afeta o bem-estar dos indivíduos na sociedade. Em “Desempenho tarja preta” (Eduff, 2019), Marianna Ferreira Jorge reflete sobre como os sujeitos se tornaram uma espécie de “biocapitais” que precisam de constantes investimentos e estímulos com medicamentos para se adequarem às demandas produtivas da sociedade.
Os sujeitos têm sido estimulados por meio dos discursos midiáticos a construir a si mesmos de maneira altamente performática e vendável. Quando não atingem o ideal, se enxergam como doentes e buscam ajuda especializada para reverter um quadro negativo, o que contribui para um crescente consumo de medicamentos. “Desempenho tarja preta” analisa que tipos de profissionais são requeridos hoje e quais as implicações dessas demandas nos corpos e subjetividades contemporâneos.
Sobre a autora
Marianna Ferreira Jorge é mestre e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM-UFF). ). Integra o grupo de pesquisa “Imagem, corpo e subjetividade”, coordenado pelas Profas. Dras. Paula Sibilia e Maria Cristina Franco Ferraz. Atualmente, está concluindo uma tese sobre o malestar na contemporaneidade, com foco nas transformações históricas das subjetividades, em diálogo com as novas tecnologias.
Esse e outros títulos da Eduff podem ser adquiridos no site www.eduff.uff.br.