Vencedor do Prêmio Abeu 2018 na categoria Ciências Sociais Aplicadas, o livro ‘O arquivo e o lugar‘, de Margareth da Silva, acaba de ser reimpresso pela Eduff. Na obra, a autora explora a dificuldade que a Arquivologia vem experimentando em lidar com o crescimento exponencial do volume de documentos e enfrentar a obsolescência tecnológica que ameaça, ainda mais, a situação precária do campo dos arquivos.
Além de denunciar a falta de acesso e preservação dos documentos, Margareth da Silva aponta que a desvalorização da área no Brasil compromete a transparência e que a saída possível é política: “Arquivo não pode ser considerado como um órgão desse ou daquele governo, sujeito às flutuações políticas e econômicas, ele deve ser compreendido como órgão do Estado, que deve satisfações aos cidadãos. O arquivo no mundo contemporâneo deve ser um lugar de exercício da cidadania”.
Publicado originalmente em 2017, o livro se organiza com foco nos produtores e usuários dos documentos, e não nas instituições arquivísticas, e engloba a polissemia do termo arquivo, além do embate acerca da validade da custódia, conceitos que são esclarecidos à luz do Direito, da História da tecnologia e da Arquivologia.
A publicação da Eduff também explora a dificuldade que a Arquivologia vem experimentando em lidar com o crescimento exponencial do volume de documentos e enfrentar a obsolescência tecnológica que ameaça, ainda mais, a situação precária do campo dos arquivos.
Esse e outros livros da Eduff estão disponíveis para venda no site www.eduff.com.br.