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Confira a programação do Pint of Science

Programação – Pint of Science 2022 Niterói e Volta Redonda

Programação de Niterói

Dia 07/11 – segunda-feira – 19:00-21:00

Tio Cotó
R. Alexandre Moura, 3 – São Domingos, Niterói – RJ, 24210-200
Roda de conversa: Re-existências negras: 20 anos de cotas e luta antirracista na universidade
Modo de vida e ações afirmativas
Coord.: Ana Paula Miranda

O Ginga Uff em parceria com Pint of Science, integra a agenda do dia 07/11/2022 às 19h. A partir da roda de conversa Re-existências negras: 20 anos de cotas e luta antirracista na universidade, que terá a Profª Ana Paula Miranda (UFF), como coordenadora, a Profª Ana Paula Silva (UFF), como debatedora. A roda de conversa terá como integrantes: Ialorixá Wanda Araújo, a Profª Luena Nunes Pereira (UFRRJ), Iago Menezes (PPGA-UFF), Leonardo Vieira (PPGA-UFF). Debatendo sobre o movimento negro, as ações afirmativas e os modos de vida da população negra. Na perspectiva das experiências transformadoras conquistadas, a partir do acesso ao ensino superior.

Ana Paula da Silva
http://lattes.cnpq.br/8469871668400038
Doutora em Antropologia Cultural pelo o Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da UFRJ, (PPGSA/IFCS/UFRJ), onde, defendeu tese que foi publicada em livro em 2014 pela Editora EDUFF, intitulada “Pelé e o complexo de vira-latas: discursos sobre raça e modernidade no Brasil”. Tem mestrado em Sociologia e Antropologia no PPGSA/IFCS/UFRJ, com o título “Menino do Rio: cenários do negro na propaganda” defendida em 2000.

Ana Paula Mendes de Miranda
https://lattes.cnpq.br/1955313077111684
Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (1993) e Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2002 – doutorado direto). Docente do ensino superior, desde 2000, e Professora do Departamento de Antropologia desde 2009 (Associada III). Integra o quadro permanente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e é docente colaboradora do Mestrado Acadêmico em Justiça e Segurança.

Iago Menezes de Souza
http://lattes.cnpq.br/7580333755105998
Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (2020); Mestrando em Antropologia pela UFF; Bacharelando em Segurança Pública pela UFF. Editor da Revista Menó e integrante do Instituto de Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INEAC-UFF). Bolsista de Apoio Acadêmico da UFF secretariando a Assessoria de Ações Afirmativas, diversidade e Equidade (AFiDE/UFF).

Leonardo Vieira Silva
http://lattes.cnpq.br/8812506027580837
Doutorando em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (2020), Mestre em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (2020) e Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (2014). Integra como pesquisador o Instituto de Estudos Comparados em Administração Institucional de Conflitos-INCT/Ineac-UFF.  membro aspirante da Associação Brasileira de Antropologia.
Luena Nascimento Nunes Pereira
http://lattes.cnpq.br/6004516715704075
Professora Associada da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995), Mestre (2000) e Doutora (2005) em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, com a tese “Os Bakongo de Angola: Religião, Política e Parentesco num bairro de Luanda”. Fez Pós-Doutorado no CEBRAP/Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (2005-2008) e no King’s College/Londres (2008, bolsa FAPESP).

Yalorixá Wanda Araújo
Wanda Araújo, Yalorixá, jornalista e educadora social, com ampla experiência com o trabalho sócio-cultural com jovens e populações marginalizadas. Conduz o Ylê Asè Egi Omim é uma casa de candomblé situada desde 2000, na Ilha de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, além de se dedicar à prática religiosa, a casa é um Centro Cultural de Tradições Afro Brasileiras, que há alguns anos desenvolve projetos comunitários como: Imagens de Axé – série de 12 postais e exposição fotográfica com imagens que expressam o cotidiano da religião dos orixás e o Encontro de Jovens de Terreiro, que promoveu mesas-redondas com especialistas para discutir a intolerância religiosa
Estudante de produção cultural: Douglas Mota da Silva (5º período) apoio

Dia 08/11 – terça-feira – 19:00-21:00
Vila Cervejeira (Dead Dog e Matisse)
R. Prof. Heitor Carrilho, 250 – Centro, Niterói – RJ, 24030-230
Coordenação local: Pedro Paulo Soares
Apresentação 1
Niterói, cidade náutica
Desde seus primórdios, Niterói tem uma trajetória fortemente relacionada à Baía de Guanabara, no decorrer do tempo, forjando uma sólida tradição marítima, manifesta nos mais diversos âmbitos. Tendo em conta essa importante vocação, nessa conversa pretende-se abordar tanto os primórdios do esporte náutico quanto o potencial do turismo náutico na cidade, dois temas que se articulam plenamente no que tange a pensar perspectivas de desenvolvimento sustentável. Tais assuntos serão abordados por dois pesquisadores:

Verônica Feder Mayer
http://lattes.cnpq.br/4380725705167605
Doutora em administração, professora associada da Universidade Federal Fluminense, onde atua no Programa de Pós-Graduação em Turismo.

Victor Melo
http://lattes.cnpq.br/9730234823420258
Professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, autor do livro “A vida Sportiva de Nictheroy” (Niterói Livros, 2020).

Apresentação 2
Título: Física e Artes
A ciência em geral e a física em particular sempre buscaram entender e descrever o mundo à nossa volta. Seus avanços e descobertas impulsionaram não apenas o pensamento e a nossa forma de encarar o universo, mas também a própria criatividade do homem, tanto por novos conhecimentos técnicos a serem empregados, como também com o aguçamento de nossa curiosidade frente a novos horizontes. Isso se reflete em diversas manifestações artísticas, desde as pirâmides do Egito às histórias de ficção científica, passando pelos desenhos de da Vinci e os acordes dissonantes do Jazz. E, curiosamente, o oposto também é verdadeiro: por diversas vezes a arte inspirou os cientistas em suas pesquisas.

Lucas Sigaud
http://lattes.cnpq.br/9813043806825827
Possui graduação em Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2002), mestrado em Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2005) e doutorado em Física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009). É professor adjunto do Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense (UFF) desde 2014 e colabora com o laboratório de elétrons do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física Atômica e Molecular, atuando principalmente nos seguintes temas: colisões atômicas, irradiação com elétrons, fragmentação molecular, kinetic energy release, espectrometria de massa por tempo de vôo, físico-química atmosférica.

Dia 08/11 – terça-feira – 19:00-21:00
Cervejaria Mafia
Estrada Francisco da Cruz Nunes, 9777 – Itaipu, Niterói – RJ, 24340-000
Vamos falar de liberdade, diversidade e democracia?
Coordenação local: Giselle Venâncio e Anna Persia
Apresentação 1
Do Sesquicentenário ao Bicentenário: comemorar a independência do Brasil em contextos autoritários (1972 e 2022)
Janaina Cordeiro
http://lattes.cnpq.br/7651230332566234
Janaína Cordeiro é Professora Adjunta de História Contemporânea do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF). Doutora em História pela UFF (2012), com estágio de doutoramento pelo Centre d ‘Histoire de Sciences Politiques de Paris (2009-2010, Bolsa CAPES-COFECUB) e Mestra pela mesma instituição (2008). Graduada em História pela Universidade Federal de Viçosa (Bacharelado – 2006; Licenciatura – 2005). É Bolsista de Produtividade do CNPq, nível 2 e Jovem Cientista do Nosso Estado da Faperj. Pesquisadora vinculada ao Núcleo de Estudos Contemporâneos (NEC/UFF) e ao EUROPA – Núcleo de Estudos em História Moderna e Contemporânea. Possui Pós-Doutorado pela UFF (CNPq, 2012-2013 e FAPERJ Nota 10, 2013-2014) e pela UNICAMP (CNPq, 2021-2022). Autora dos livros “A ditadura em tempos de milagre: comemorações, orgulho e consentimento” (FGV, 2015) e “Direitas em movimento: a Campanha da Mulher pela Democracia e a ditadura no Brasil” (FGV, 2009).

Apresentação 2
Samba e democracia: Cultura negra como política
Vinicius Natal
http://lattes.cnpq.br/2302062944041364
A proposta de fala é abordar alguns aspectos da história do samba urbano do Rio de Janeiro e observar como, a despeito de um estado que imprime um modelo opressor à classes negras trabalhadoras, os sambistas das escolas de samba utilizaram, ao longo do século XX, estratégias de afirmação política e negociação fortalecendo e construindo a ideia de democracia brasileira.

Vinicius Natal é Doutor em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, instituição na qual também se tornou mestre, pelo mesmo curso. Possui Pós-Doutorado pelo Instituto de História da Arte, na UERJ. É graduado em História pela Universidade Federal Fluminense e possui curso técnico em Publicidade e Propaganda, pela Escola Técnica de Comunicação. Atuou como pesquisador do Centro Cultural Cartola, atual Museu do Samba, instituição responsável pelo encaminhamento do dossiê que titulou as matrizes do samba do Rio de Janeiro como patrimônio imaterial brasileiro (IPHAN); Também foi Diretor Cultural do GRES Unidos de Vila Isabel, coordenando a instalação de um centro de memória – físico e virtual – www.vilaisabelcultural.com.br – além de implementar a constituição de um acervo de memória oral com componentes da agremiação, dando origem ao documentário “Kizomba – 30 anos de um grito negro na Sapucaí”; Exerceu a função de Coordenador de Promoção das Políticas de Igualdade Racial – CPIR – do município do Rio de Janeiro, articulando políticas públicas para a questão racial na cidade, agindo na implementação do MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira – e do Centro de Interpretação do Cais do Valongo, patrimônio mundial sensível titulado pela UNESCO. É autor do livro de crônicas “As Titias da Folia: O Brilho Maduro das Escolas de Alta Idade”, “Cultura e Memória nas Escolas de Samba do Rio de Janeiro: Dramas e Esquecimentos” e “Cenografia Carioca: Carnaval e Outros Fragmentos”. Hoje, atua como pesquisador do Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio, onde elaborou, em 2020, junto de Gabriel Haddad e Leonardo Bora, o enredo “Tata Londirá: o canto do caboclo no quilombo de Caxias”, sobre o pai de santo Joãozinho da Gomeia” e, em 2022, o enredo “Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu, campeão do carnaval do Rio de Janeiro.

Apresentação 3
DEMOCRACIA E OSTRACISMO NA CIDADE DE ATENAS (SÉC. V a.C.)
Prof. Dr. Alexandre Santos de Moraes (História/UFF)
http://lattes.cnpq.br/5936890763143677
A questão do cancelamento, uma forma de repulsa social comum em nossos dias, é um método rasteiro de enfrentar adversários políticos. Os julgamentos morais usados em disputas eleitorais, muitas vezes alimentados por notícias falsas, seguem protocolo semelhante. A democracia em Atenas tinha um recurso que muitos entendem como uma forma de repulsa social: o ostracismo. Uma vez por ano, os cidadãos atenienses escreviam o nome de alguém em um óstraco (um pedaço de cerâmica) e depositavam para serem contabilizados. Caso condenado, o sujeito deveria permanecer 10 anos no exílio. Vamos conversar sobre essa forma de julgamento político e sua relação com a democracia de Atenas no século V a.C..

Alexandre dos Santos Moraes é professor do Departamento de História e do Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense. Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), mestrado em História Comparada pelo Programa de Pós-graduação em História Comparada (2009) da mesma universidade e doutorado em História pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (2013).

Dia 09/11 – quarta-feira – 19:00-21:00
Vila Cervejeira (Dead Dog e Matisse)
R. Prof. Heitor Carrilho, 250 – Centro, Niterói – RJ, 24030-230
Apresentação 1
Coordenador local: Eduardo Ariel Ponzio
“Quem tem medo de buracos negros?”
Alexandre Cherman
http://lattes.cnpq.br/3947740530141462
Buracos negros… poços gravitacionais que aprisionam a luz; redemoinhos espaço-temporais de onde ninguém escapa; restos mortais de uma estrela gigante que já se foi… Buracos negros são tudo isso e muito mais. Venha conhecer a história e a ciência por trás desses enigmáticos objetos celestes.
Astrônomo, formado cum laude pela UFRJ, doutor em Física Teórica. Tem 25 anos de experiência no serviço público no Planetário do Rio, de onde foi Diretor entre 2017 e 2019. Em 2020, em busca de novos desafios, juntou-se ao time de Ciência de Dados da NudgeRio, onde é um dos responsáveis por projetar experimentos randomizados controlados e avaliar a eficácia das intervenções. É vice-presidente da Associação Brasileira de Planetários. Possui oito livros publicados. É fã de quadrinhos, atleta de remo e pai da Ísis.

Apresentação 2
Título: Multiverso dos metais: a guerra contra a corrosão
Eduardo Ariel Ponzio
http://lattes.cnpq.br/6067138956481622
Após enfrentar Thanos no Corrosão: Guerra infinita do evento Pint of Science (2019), o Prof. Eduardo Ariel Ponzio e sua equipe continuam suas pesquisas sobre os fatores que afetam a corrosão dos metais. Após 3 anos de pesquisas, portas para novos universos foram abertos e formas de controlar a corrosão foram descobertas e estudadas, e serão apresentadas na conversa sobre “Multiverso dos metais: a guerra contra a corrosão”.
Você sabia que o gasto do Brasil com problemas da corrosão gira em torno de 3% do PIB (aproximadamente 260.000.000.000 de reais)?. O professor Eduardo e sua equipe de cientistas apresentarão os avanços desenvolvidos na Universidade Federal Fluminense que vem buscando formas de amenizar essa problemática e ajudar o país a diminuir esses gastos exorbitantes.

Graduado em Química pela Universidad Nacional de Rio Cuarto (2001; Argentina), doutorado em Química (Físico-Química) pela Universidade de São Paulo (2006) e Pós-doutorado pela UFES (2016). Atualmente é Professor do Departamento de Físico-Quimica da UFF e coordenador do Grupo de Eletroquímica e Eletroanalítica da UFF -G2E-. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Eletroquímica/Eletroanalítica, atuando principalmente nos seguintes temas:  Síntese e caracterização de nanoestruturas e nanocompósitos, visando aplicação em duas áreas: supercapacitores de alto desempenho e materiais eletrocrômicos e aditivos para tintas anticorrosivas; Desenvolvimento de sensores eletroquímicos; Corrosão: avaliação de inibidores estudos de corrosão generalizada, localizada e sensitização em diferentes aços, desenvolvimento de metodologias de ensaios.

Dia 09/11 – quarta-feira – 19:00-21:00
Jardim Cervejeiro
R. Min. Otávio Kelly, 174 – Icaraí, Niterói – RJ, 24220-300
Coordenação local: Thiago Oliveira
Apresentação 1
Durante a pandemia, profissionais de saúde vivenciaram graves situações durante a atuação profissional. Investigamos a ocorrência de uma resposta de defesa frente a essas vivências, chamada imobilidade tônica, e o possível desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-traumático. A imobilidade tônica é uma resposta de imobilidade motora que tem sido associada com piora na saúde mental. Investigamos também os efeitos na saúde mental em diferentes categorias profissionais que trabalharam em hospitais durante a primeira onda da pandemia, a fim de verificar que profissões estiveram mais associadas à depressão e transtorno de estresse pós-traumático.
Imobilidade tônica: que reação é essa e como ela atingiu os profissionais de saúde na pandemia?
Camila Gama
http://lattes.cnpq.br/3432667459951923
Psicóloga formada pela UFRJ, atuante na clínica em Terapia Cognitiva, é mestre e doutora em Neurociências pela UFF. Desenvolveu pesquisas investigando o Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT), maus tratos na infância, revitimização e fatores de risco e proteção para a saúde mental de profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19.

Profissionais de saúde e COVID-19: quais categorias estão mais vulneráveis ao adoecimento mental?
Raquel Gonçalves
http://lattes.cnpq.br/8396030315852339
Raquel Gonçalves é Psicóloga, Mestre em Psicologia e Doutora em Saúde Mental pela UFRJ. Atua na área clínica e como pesquisadora de Pós-doutorado no Laboratório de Neurofisiologia do Comportamento (LABNEC), na UFF. É também editora do Jornal Brasileiro de Psiquiatria e Professora do Curso de Especialização em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFF.

Apresentação 2
Ciência e a Ficção Científica
Desde o século XIX a ficção científica provoca nossa imaginação com cenários fantásticos e não raramente, temerosos. Desde a obra de pioneiros como Jules Verne e H.G. Wells a ficção científica nos permite contemplar nosso diminuto tamanho e enorme ignorância perante a vastidão do universo. Mais do que isso, esse gênero, muito mais do que explorar as maravilhas da ciência, propõe apreciar a natureza humana, principalmente quando confrontada com sua efemeridade perante a um universo poderoso e infinito.
Hoje, em pleno século XXI, a ficção científica se consolidou como um importante gênero literário – tendo permeado diversos aspectos artísticos, notavelmente as artes cinematográficas. Recentemente diversas obras cinematográficas (além das literárias) ganharam notoriedade, abordando a ficção científica e sua multitude de subgêneros.  Diferentemente do passado, hoje a ficção científica não é mais um nicho apreciado apenas por aficionados, mas algo de amplo alcance e se tornando cada vez mais popular.
Essa notoriedade e popularização da ficção científica tem se mostrado como uma grande força motriz para a popularização da ciência, desde a já popular (e querida) astrofísica, até temas mais obscuros (mas não menos importantes) como as diferentes interpretações da mecânica quântica.
Nessa conversa iremos discutir como diversas obras de ficção científica (em especial as mais recentes e populares) abordam temas científicos relevantes – veremos como tais temos são abordados em seus diversos graus de autenticidade.  Por fim discutiremos algumas obras, possivelmente mais obscuras, com abordagens um tanto peculiares à ciência.
Essa discussão tem como objetivo promover uma conversa descontraída sobre a ficção científica e seu papel em nossa cultura, tanto do ponto de vista de entretenimento quanto informativo.

Rodrigo Picanço
http://lattes.cnpq.br/5254783589007106
Possui graduação em Física pela Universidade Federal Fluminense (2004), mestrado em Física pela Universidade Federal Fluminense (2005) e Ph.D. pela San Diego State University/Claremont Graduate University. Atuou como um posdoc no Frankfurt Institute for Advance Studies, na Goethe University , em Frankfurt am Main, Alemanha. Atualmente é professor no Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense. Suas áreas de pesquisa envolvem principalmente física nuclear e estrelas compactas (estrelas de neutrons, estrelas de quarks, pulsares …), astrofisica relativística, métodos numéricos e física de matéria ultra-densa

Dados do informe

07/11/2022


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