Exercer a função de servidor público requer um comportamento especial perante os demais cidadãos, e consequentemente, um dever individual de conduta e coletivo de agir em prol do bem comum.
O exercício de qualquer função pública é regido por regras e normas. Porém além da conformidade legal, é necessário também ter uma conduta íntegra, pautada nos princípios e valores que balizam o serviço público.
As funções do servidor devem ser desempenhadas com inteireza moral, retidão, honra e honestidade. Dessa forma, uma conduta íntegra traz benefícios, como ser uma pessoa de confiança e boa reputação, alcançar objetivos e metas de modo rápido e seguro e evitar qualquer ameaça de sanção.
Apesar de muitas vezes nos depararmos com ambientes organizacionais não íntegros, é importante lembrar que pequenas ações íntegras são capazes de fazer uma alteração estrutural, seja com um simples agir, questionar algo errado, representar ou denunciar.
Para a OCDE, no Panorama das administrações públicas da América Latina e Caribe – 2020, a confiança é uma das bases mais importantes sobre a qual a legitimidade e a sustentabilidade de um sistema democrático são construídas, sendo fundamental para garantir o cumprimento da lei em geral e, especialmente, dos sistemas normativos. Assim, a confiança no governo é essencial para a coesão social e o bem-estar, incluindo a redução da desigualdade, pois afeta a capacidade do governo de implementar reformas.
Por isso, é fundamental fortalecer o exercício do serviço público, por meio de comportamentos íntegros, a fim de enaltecer seus valores, gerando um ambiente de trabalho e interpessoal saudável, mais confiante e que se reflita no serviço prestado à sociedade.
Para mais informações, acesse a página da CGU sobre Conduta íntegra.