Em “Corpo mosaico”, Iris Brasil traz reflexões sobre o movimento, em especial aplicado à dança, a partir da perspectiva da transformação, tema central da Teoria das Transformações Pontuais e da Teoria das Estranhezas. Essas duas teorias foram associadas ao pensamento do coreógrafo e teórico Rudolf Laban na tentativa de se compreender como se constitui o movimento corporal.
A partir da utilização de programas gráfico-computacionais, a autora uniu os elementos da geometria aos movimentos “traçados” pelo corpo durante a dança e vislumbrou a possibilidade de pensar em estruturas geométicas construídas pelos bailarinos.
Iris Brasil recorreu, então, à coreografia “Presenças no tempo”, de Esther Weitzman e, mais especificamente, ao solo da dançarina Carla Reichet. A partir da observação do corpo em cena, foram letantadas questões sobre como é o solo mosaico de Carla Reichelt, o que está inscrito em seu corpo e de como modo se configura o movimento dançado.
Sobre a autora
Mestre em Ciências da Arte pela Universidade Federal Fluminense, Iris Brasil é professora do Colégio Pedro II. É também graduada em Composição de Interior e tem licenciatura em Educação Artística, habilitação Desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde cursou a especialização em Técnicas de Representação Gráfica.