O combate ao assédio moral e sexual é um compromisso levado a sério pela comunidade acadêmica. Mas, antes de tudo, é essencial compreender as formas de assédio, além das consequências, para criar um ambiente organizacional saudável e respeitoso. Você sabe diferenciar comportamentos que caracterizam o assédio moral do assédio sexual?
Com base na cartilha elaborada pela CGU (Controladoria Geral da União), o assédio moral é conduta abusiva com o objetivo de desestabilizar a vítima mediante palavras, gestos e escritos que afetem a dignidade, personalidade e a integridade. Espalhar boatos ofensivos e sobrecarregar o funcionário com tarefas desnecessárias são exemplos desse tipo. Já o assédio sexual é uma conduta de conotação sexual indesejada, manifestada fisicamente, verbalmente ou sob outras formas. Provoca constrangimento e violação da liberdade sexual da vítima e pode ocorrer mediante chantagem ou intimidação no ambiente de trabalho, prejudicando o desempenho profissional e causando sérios danos físicos e psicológicos.
Independentemente da modalidade, as consequências são nefastas. Além de afetar a autoestima e a motivação dos indivíduos, frequentemente prejudicam a produtividade, provocam desligamentos, aumento de erros, licenças médicas frequentes e a exposição negativa da instituição junto à opinião pública.
Com o fortalecimento e a segurança dos canais de comunicação, é fundamental que a vítima denuncie, reunindo o maior número possível de provas como mensagens, vídeos ou testemunhas e registrar a queixa na ouvidoria do órgão ou entidade. Atualmente, na esfera federal, o FalaBR (http://falabr.cgu.gov.br) é a plataforma responsável e adequada para o envio de denúncias de assédio.
A universidade é um espaço de aprendizado e crescimento onde todos devem se sentir seguros e respeitados num ambiente inclusivo e livre de violência.
Para saber mais, acesse a página da CGU em https://bit.ly/3MVQX1Y