Informe

Aluno da UFF conquista pódio em Concurso de Fotografia do CNPq

Vladimir Pedro Peralva Borges Martins, estudante do Programa de Pós-Graduação em Neurociência da Universidade Federal Fluminense, foi destaque no 12º Prêmio de Fotografia do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que tem como objetivo prestigiar cientistas em diferentes níveis de ensino através da cultura e arte expostas em fotografias.

A fotografia, que ficou em terceiro lugar na categoria que selecionava imagens feitas em câmeras fotográficas, foi resultado de um experimento científico realizado no Instituto Biomédico da UFF com o intuito de avaliar os efeitos das drogas de abuso nas vias de neurotransmissores e neuromoduladores do sistema nervoso central durante o desenvolvimento embrionário. O estudante diz que “utilizou um modelo retiniano de embriões de galinha para estudar os efeitos da cafeína e dos canabinoides, substâncias de abuso comumente consumidas, para compreender como essas substâncias afetam o sistema nervoso central em doses baixas ou únicas”.

Estudante da UFF desde a graduação em Biomedicina em 2014, atualmente, Vladimir continua sua pesquisa no doutorado, visando obter resultados mais sólidos. Para ele, participar e ganhar um prêmio do CNPq na área de neurociência é resultado de grande dedicação de todas as experiências adquiridas em projetos na universidade:

“Foi uma sensação um tanto surreal. Fiquei extremamente honrado e energizado pelo reconhecimento de um prêmio tão importante. Para mim, conquistar o terceiro lugar na categoria de fotografia com câmera, sendo um aluno de neurociência, área mais conhecida por fotografias utilizando equipamentos especializados, foi realmente gratificante. Devo ressaltar a contribuição da UFF por meio de seus auxílios e projetos de extensão — ainda hoje, participo de algumas dessas atividades — com o acolhimento estudantil e feiras. Essas atividades me ajudaram a perceber a importância de me expressar de forma diferente, principalmente em uma área tão técnica e repleta de jargões científicos, como a neurociência. Nesse contexto, a fotografia se tornou uma ferramenta valiosa para comunicar minha pesquisa de maneira mais acessível e impactante”.

Dados do informe

17/07/2023


Pular para o conteúdo