Evento

Pint of Science 2022 Niterói – Imobilidade tônica, saúde mental e ciência e ficção científica!

Pint of Science 2022 Niterói – Imobilidade tônica, saúde mental e ciência e ficção científica!

Jardim Cervejeiro
R. Min. Otávio Kelly, 174 – Icaraí, Niterói – RJ, 24220-300
Apresentação 1
Durante a pandemia, profissionais de saúde vivenciaram graves situações durante a atuação profissional. Investigamos a ocorrência de uma resposta de defesa frente a essas vivências, chamada imobilidade tônica, e o possível desenvolvimento do Transtorno de Estresse Pós-traumático. A imobilidade tônica é uma resposta de imobilidade motora que tem sido associada com piora na saúde mental. Investigamos também os efeitos na saúde mental em diferentes categorias profissionais que trabalharam em hospitais durante a primeira onda da pandemia, a fim de verificar que profissões estiveram mais associadas à depressão e transtorno de estresse pós-traumático.
Imobilidade tônica: que reação é essa e como ela atingiu os profissionais de saúde na pandemia?
Camila Gama
http://lattes.cnpq.br/3432667459951923
Psicóloga formada pela UFRJ, atuante na clínica em Terapia Cognitiva, é mestre e doutora em Neurociências pela UFF. Desenvolveu pesquisas investigando o Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT), maus tratos na infância, revitimização e fatores de risco e proteção para a saúde mental de profissionais de saúde durante a pandemia de COVID-19.
Profissionais de saúde e COVID-19: quais categorias estão mais vulneráveis ao adoecimento mental?
Raquel Gonçalves
http://lattes.cnpq.br/8396030315852339
Raquel Gonçalves é Psicóloga, Mestre em Psicologia e Doutora em Saúde Mental pela UFRJ. Atua na área clínica e como pesquisadora de Pós-doutorado no Laboratório de Neurofisiologia do Comportamento (LABNEC), na UFF. É também editora do Jornal Brasileiro de Psiquiatria e Professora do Curso de Especialização em Psiquiatria da Faculdade de Medicina da UFF.
Apresentação 2
Ciência e a Ficção Científica
Desde o século XIX a ficção científica provoca nossa imaginação com cenários fantásticos e não raramente, temerosos. Desde a obra de pioneiros como Jules Verne e H.G. Wells a ficção científica nos permite contemplar nosso diminuto tamanho e enorme ignorância perante a vastidão do universo. Mais do que isso, esse gênero, muito mais do que explorar as maravilhas da ciência, propõe apreciar a natureza humana, principalmente quando confrontada com sua efemeridade perante a um universo poderoso e infinito.
Hoje, em pleno século XXI, a ficção científica se consolidou como um importante gênero literário – tendo permeado diversos aspectos artísticos, notavelmente as artes cinematográficas. Recentemente diversas obras cinematográficas (além das literárias) ganharam notoriedade, abordando a ficção científica e sua multitude de subgêneros.  Diferentemente do passado, hoje a ficção científica não é mais um nicho apreciado apenas por aficionados, mas algo de amplo alcance e se tornando cada vez mais popular.
Essa notoriedade e popularização da ficção científica tem se mostrado como uma grande força motriz para a popularização da ciência, desde a já popular (e querida) astrofísica, até temas mais obscuros (mas não menos importantes) como as diferentes interpretações da mecânica quântica.
Nessa conversa iremos discutir como diversas obras de ficção científica (em especial as mais recentes e populares) abordam temas científicos relevantes – veremos como tais temos são abordados em seus diversos graus de autenticidade.  Por fim discutiremos algumas obras, possivelmente mais obscuras, com abordagens um tanto peculiares à ciência.
Essa discussão tem como objetivo promover uma conversa descontraída sobre a ficção científica e seu papel em nossa cultura, tanto do ponto de vista de entretenimento quanto informativo.

Rodrigo Picanço
http://lattes.cnpq.br/5254783589007106
Possui graduação em Física pela Universidade Federal Fluminense (2004), mestrado em Física pela Universidade Federal Fluminense (2005) e Ph.D. pela San Diego State University/Claremont Graduate University. Atuou como um posdoc no Frankfurt Institute for Advance Studies, na Goethe University , em Frankfurt am Main, Alemanha. Atualmente é professor no Instituto de Física da Universidade Federal Fluminense. Suas áreas de pesquisa envolvem principalmente física nuclear e estrelas compactas (estrelas de neutrons, estrelas de quarks, pulsares …), astrofisica relativística, métodos numéricos e física de matéria ultra-densa

Pular para o conteúdo