Evento
2ª mesa online: 09 de setembro, quarta, 19h
Tema: “4 MULHERES, 4 CULTURAS: 4 PONTOS DE VISTA”
O Centro de Artes UFF lançou, no último dia 26, o projeto “Chão da Terra”, uma série de encontros online que propõe uma conexão com os saberes da terra. Durante o projeto, que continua até dezembro, convidados de várias partes do Brasil vão participar de lives pelos perfis oficiais do Centro de Artes UFF no Facebook e no YouTube.
A primeira live da série abordou “A arte como resistência do território” e contou com a presença de participantes com significativa inserção em suas comunidades, trocando experiências de processos e expressões artístico-culturais, de comunicação e educação.
No próximo encontro, dia 9 de setembro, às 19h, o tema escolhido será “Quatro mulheres, Quatro culturas: Quatro pontos de vista”, abordando o debate acerca dos desafios colocados para diferentes culturas, a partir da perspectiva de mulheres que pensam e vivem alternativas e resistências em suas coletividades.
Participam do encontro:
AMANDA HADAMA, caiçara de Ilha Grande (Angra dos Reis, RJ), mestre em Cultura e Territorialidades pela UFF, atua em projetos socioculturais, ligados a natureza e ao patrimônio imaterial;
ALINE MIKLOS, cigana kalderash, doutoranda em História da Arte na École des Hautes Études en SciencesSociales (EHESS) e na Universidade de São Paulo (USP);
JAMA PERRY, indígena wapichama, graduada em Gestão Territorial Indígena pela Universidade Federal de Roraima, e atualmente mestranda em Letras na UFRR;
CAROLINA ROCHA é Dandara Suburbana, mulher preta, de Xangô, sustentada pela magia negra e forjada nas encruzilhadas. Militante antirracismo e educadora, é também historiadora, socióloga e escritora. Idealizadora do projeto Ataré Palavra Terapia, trabalha com escrita criativa, literatura e autocuidado.
A série “Chão da Terra” se aproxima de temas como a ancestralidade, a ética do cuidado, a ecologia profunda, a espiritualidade, as memórias, as expressões das culturas populares e tradicionais, as práticas comunitárias e suas experiências de vínculo e enraizamento em uma perspectiva de integralidade. Traz como objetivos reconhecer protagonismos e visibilizar experiências comunitárias inovadoras; fortalecer o diálogo e o compartilhamento de saberes; estimular dinâmicas de criação e cooperação; e potencializar ativos econômicos, tendo em conta os agenciamentos das matrizes culturais, sociais e ambientais do território. Neste contexto em que experimentamos a suspensão do tempo, é preciso pisar o chão – a terra palpável, fértil, fecundada por cores, sabores, memórias e saberes.
Confira!
9 de setembro de 2020
Quarta | 19h
Transmissão ao vivo via:
Facebook > http://www.facebook.com/centrodeartesuff
YouTube > http://www.youtube.com/centrodeartesuffoficial