Um estudo do Departamento de Engenharia de Telecomunicações da UFF utilizou cerca de 33 mil publicações feitas no X, antigo Twitter, contendo informações falsas e verdadeiras para treinar algoritmos capazes de identificar fake news. A pesquisa obteve um desempenho de detecção de 86% de acurácia e 94% de precisão quando combinadas as duas metodologias propostas, além de apresentar algumas características comuns de notícias falsas com base na análise textual dos tweets.
Neste UFF Responde, a professora da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal Fluminense (UFF), Ana Lúcia Pires Augusto, explica o que são as alergias alimentares e as diferenças em relação às intolerâncias alimentares. Além de tratar das principais consequências e da importância do acompanhamento de um nutricionista para tratá-las, a docente observa que o aumento dessas reações do sistema imune, que afetam 6% das crianças e 3,5% dos adultos brasileiros segundo dados da iniciativa Alergia Alimentar Brasil, está relacionado às mudanças nos padrões de alimentação.
Em um esforço inovador para combater a pobreza menstrual e promover a inclusão social, um grupo de alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF) de Volta Redonda está desenvolvendo um projeto que visa criar produtos menstruais inclusivos para pessoas transgênero. O objetivo é oferecer shorts absorventes reutilizáveis e sustentáveis a custo acessível ou via doação, que podem ser utilizados por homens trans e pessoas não binárias que menstruam.
A UFF oferece atendimento gratuito direcionado a pacientes com doença renal crônica (DRC) que realizam tratamento consevador – estágio anterior à diálise. Coordenado pela professora da Faculdade de Nutrição da UFF, Denise Mafra, o Ambulatório de Nutrição Renal tem como objetivo retardar a progressão da DRC e controlar as comorbidades comuns nesses casos, como diabetes e hipertensão. Atualmente mais de 800 pessoas recebem acompanhamento profissional.
Professor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Política Social da Universidade Federal Fluminense (UFF) analisa os dados das pesquisas Censo Demográfico sobre a população quilombola e identifica razões para a distribuição geográfica, taxa de analfabetismo e oferta de saneamento básico. Índices abaixo da média nacional reforçam a persistência da desigualdade social e da dificuldade de acesso a serviços básicos por parte dessa população.
Em um evento organizado pelo Bristol Poverty Institute, a professora da UFF, Flávia Uchôa de Oliveira, apresentou resultados da pesquisa sobre o que é um padrão de vida digno no Brasil atualmente. Os resultados são fruto do projeto interinstitucional “Pobreza Multidimensional no Brasil”, que investiga o que os brasileiros consideram essencial para uma vida digna. A pesquisa aponta a precarização do trabalho como fator significativo de pobreza e reforça a importância de políticas públicas baseadas na participação e nas necessidades reais da população.
A Universidade Federal Fluminense (UFF) e o Porto do Açu assinaram um termo de cooperação que permitirá a participação de professores e alunos no desenvolvimento de projetos de pesquisa, inovação e estudos aplicados, tendo o complexo portuário como objeto de estudo. Estratégico para o desenvolvimento econômico e social do estado, o Açu movimentou, em 2023, 84,6 milhões de toneladas em cargas em diversas cadeias produtivas, a nível nacional e internacional, incluindo mineração, energia, siderurgia, agronegócio e apoio a indústria do petróleo e energia. O acordo de cooperação técnica e científica com a UFF permitirá que a universidade contribua para o desenvolvimento de projetos inovadores e sustentáveis no porto. No ecossistema de inovação Cais Açu Lab (Coletivo de Ações em Inovação e Sustentabilidade) do Porto do Açu, docentes e alunos de graduação e pós-graduação terão a oportunidade de aplicar novas práticas no desenvolvimento de soluções, enriquecendo tanto a experiência acadêmica, quanto a prática industrial.
Fruto de uma parceria do Instituto de Saúde de Nova Friburgo da Universidade Federal Fluminense (UFF), com o Centro de Cidadania LGBT Hanna Suzart, o projeto “Rede Visibiliza UFF” promove atendimento odontológico gratuito para pessoas que se identificam como trans, travestis e não-binárias. Além dos atendimentos realizados por alunos do último período do curso de Odontologia do campus de Nova Friburgo, o projeto mantém, em paralelo, uma pesquisa acerca do acesso e do acolhimento, que avalia as experiências da comunidade trans com os serviços de saúde.
A hepatite é uma inflamação do fígado, também conhecida como inflamação do tecido hepático, que pode ser causada por vários agentes, incluindo infecciosos e não infecciosos, como álcool, drogas e agentes autoimunes. Neste julho amarelo, mês que marca a campanha de conscientização sobre as hepatites virais, a professora Cláudia Lamarca, do Instituto Biomédico da Universidade Federal Fluminense (IB-UFF), analisa novos dados da OMS sobre a doença. Uma possível explicação para o aumento apontado no relatório seria que, apesar do incremento nas ferramentas para diagnóstico e tratamento, bem como da diminuição dos preços dos produtos, as taxas de cobertura dos testes e de tratamento estagnaram.
Com a proximidade dos Jogos Olímpicos de Paris neste ano, Fabiano Pries Devide, professor do Instituto de Educação Física da UFF e autor do livro “Gênero e mulheres no esporte: História das mulheres nos Jogos Olímpicos modernos” (2005), conta a história da inclusão das mulheres no evento e os desafios que enfrentam. Ele também aborda os preconceitos em torno de atletas femininas e masculinos em provas antes exclusivas a um dos dois grupos e sobre a resistência contra a presença de atletas transgêneros na competição esportiva mais importante do planeta.