Um projeto desenvolvido no Laboratório de Estudos em Pragas e Parasitas da Universidade Federal Fluminense (LEPP/UFF) produz biocidas a partir do reaproveitamento de resíduos de biomassas, com o objetivo de oferecer uma alternativa sustentável no combate de pragas agropecuárias. O estudo criou pastilhas bioinseticidas para controle de insetos em grãos armazenados e uma solução em pó acaricida para combater carrapatos bovinos, além de produtos que atuam contra a mastite e doenças aviárias. Como resultado do impacto positivo no meio ambiente, o projeto se tornou o primeiro da universidade a receber uma patente verde.
A ocultação e a subnotificação de agravos e doenças ocupacionais são processos estruturais e profundos no mercado de trabalho brasileiro. Atento a essa realidade, o Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal Fluminense (ICHS/UFF), localizado em Volta Redonda, e a Fundação Jorge Duprat Figueiredo, de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) firmaram, na última quinta-feira (10), uma parceria através do projeto “Caminhos do Trabalho”. A iniciativa visa mapear e combater a ocultação e subnotificação dos acidentes e adoecimentos ocupacionais na cidade, e oferece gratuitamente atendimento médico, jurídico e psicológico a trabalhadores e trabalhadoras de Volta Redonda e da região Sul Fluminense que tenham sido vítimas de agravos e adoecimentos relacionados ao trabalho.
O Boletim Epidemiológico Sífilis, divulgado pelo Ministério da Saúde, revelou um aumento de 23% na taxa de detecção de casos de sífilis adquirida. Entre as gestantes, o índice aponta um crescimento de 15%. Motivado pela campanha nacional “Outubro Verde”, convidamos a professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFF (ISC/UFF), Sandra Costa Fonseca, para explicar os principais detalhes da doença, modos de prevenção e tratamento.
A escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah intensificou as tensões no Oriente Médio, provocando repercussões que se espalham para além da região. Com ataques e bombardeios frequentes, o conflito também gera uma grave crise humanitária. O professor de História Contemporânea e integrante do Laboratório de Estudos sobre a Política Externa Brasileira, Bernardo Kocher, aponta que a guerra deslegitima o sistema internacional estabelecido após a Segunda Guerra Mundial, enquanto a entrada do Irã no conflito pode causar impactos alarmantes na economia mundial, especialmente no mercado de petróleo, e movimentar a geopolítica entre o Sul e o Norte Global.
O Projeto Galileu Galilei e o projeto TeCEADI+: Tecnologias Computacionais no ensino e aprendizagem na ótica da Diversidade, Inclusão e Inovação, da Universidade Federal Fluminense, visa formar educadores para integrar o pensamento computacional no ensino e promover a inclusão e acessibilidade na educação. Com foco na capacitação de professores de diferentes disciplinas, o curso gratuito já beneficiou mais de mil profissionais em todo o Brasil. Coordenado pelo professor do Departamento de Computação da UFF de Rio das Ostras (RCM), Sérgio Crespo, e pela Professora Ruth Maria Mariani Braz, do Programa de Pós-Graduação em Ciências, Tecnologias e Inclusão (PGCTIn), o projeto já atinge diversos países ao redor do mundo.
A propagação de desinformações sobre vacinas no Brasil gera hesitação vacinal e crescente desconfiança nas instituições científicas e de saúde. Em entrevista ao ‘UFF Responde’, a Superintendente de Comunicação Social e professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Thaiane Oliveira, a chefe do Departamento de Planejamento e Gestão de Saúde da UFF, Michele Peres, e a professora do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF, Cláudia Vitral, explicam como esse cenário ameaça o controle de doenças já erradicadas e compromete a confiança no Sistema Único de Saúde (SUS). As professoras enfatizam o papel dos profissionais de saúde e das campanhas educativas na reversão dessa crise, em especial a atuação dos agentes comunitários, que trabalham diretamente nas atividades locais. Além disso, é explicado mais sobre o funcionamento e a aprovação das vacinas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Projeto oferece assistência médica, jurídica e psicológica em casos de doença relacionada ao trabalho
Em celebração ao Dia Mundial da Saúde Mental, a Universidade Federal Fluminense (UFF) inaugura o projeto “Caminhos do Trabalho”, no dia 10 de outubro, às 16h, no campi de Volta Redonda. O serviço é gratuito e oferece assistência médico ocupacional, jurídico trabalhista e previdenciário e psicológico a trabalhadores formais ou informais, residentes do município de Volta Redonda (RJ) e da região Sul Fluminense, vítimas de agravos e adoecimentos relacionados ao trabalho, com o objetivo de mapear e combater a ocultação e subnotificação dos acidentes e adoecimentos ocupacionais no Brasil.
“A orientação jurídica, atendimento médico e acolhimento psicológico tem o objetivo de avaliar a correlação entre o agravo/adoecimento e o trabalho, com fins a emitir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) e outros documentos e relatórios ocupacionais pertinentes a cada caso. Além disso, prestamos apoio jurídico nas áreas trabalhista e previdenciária, dentre outros serviços”, explica o professor do Departamento de Psicologia da UFF de Volta Redonda e psicólogo Bruno Chapadeiro Ribeiro, coordenador do projeto.
A iniciativa integra o projeto “Caminhos do Trabalho”, promovido pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), entidade ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Outras 15 universidades federais participam desse projeto, consolidando uma rede nacional de apoio a pessoas com suspeita de adoecimento relacionado ao trabalho ou que precisam de orientação sobre seus direitos trabalhistas e previdenciários, por meio de atividades de extensão, pesquisa e formação. Esse serviço busca reconhecer e documentar acidentes e doenças do trabalho e pretende colaborar a combater a falta de dados reais em relação à saúde de trabalhadores.
Para cobertura do evento de inauguração entrar em contato com (24) 99228-9070.
SERVIÇO
Inauguração do Projeto Caminhos do Trabalho – UFF/Volta Redonda
Dia: 10 de outubro de 2024
Horário: a partir das 16h
Endereço: Campus Aterrado – Des. Ellis Hermydio Figueira, 783 – Aterrado – Volta Redonda – RJ
AUDITÓRIO DA UFF/VR (ATERRADO) – BLOCO B – SALA 309
Instagram: www.instagram.com/caminhosdotrabalho e www.instagram.com/caminhosdotrabalhovr
Geógrafa estadunidense é referência em estudos sobre prisões, desencarceramento e construção de Estado
O Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGeo) da Universidade Federal Fluminense (UFF) recebe a professora e pesquisadora estadunidense Ruth Wilson Gilmore, para uma palestra com o tema “Do Capitalismo Racial à Geografia da Abolição”. O evento marca a aula inaugural do ano letivo e será realizado na próxima terça-feira (08/10), às 19h, no campus da Praia Vermelha.
Referência intelectual na atualidade, Gilmore é diretora do Centro de Regiões, Cultura e Políticas (Center for Place, Culture and Politics) e professora de Geografia em Ciências da Terra e do Ambiente na Universidade da Cidade de Nova Iorque (City University of New York – CUNY). Foi reconhecida por ter desenvolvido um estudo das inter-relações entre o espaço, as instituições e a economia política que moldam e definem o encarceramento moderno.
A aula será ministrada em inglês, com tradução simultânea, e aberta ao público, mas com limite de lugares, tendo em vista a capacidade do auditório.
SERVIÇO
Aula “Do Capitalismo Racial à Geografia da Abolição”, com Ruth Gilmore
Data: 08 de outubro de 2024
Horário: 19h00
Local: Campus Praia Vermelha da UFF – Bloco O – Auditório Milton Santos
Endereço: Av. Milton Tavares de Souza, s/n – Boa Viagem, Niterói
Para credenciamento: imprensa@id.uff.br
O projeto da UFF “Comportamento da linha de costa e vulnerabilidade à erosão costeira no complexo deltaico do rio Paraíba do Sul (RJ)” analisa como as praias e dunas do estado do Rio de Janeiro se movimentam, a fim de evitar instalações erradas e impactos causados por eventos extremos. Em um levantamento sobre o delta do rio Paraíba do Sul, o estudo estima que a vazão diminuiu quase 30%. A pesquisa também identificou a predominância da erosão costeira em Atafona, enquanto ao sul, em Grussaí, foram registrados processos de acreção.
Pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF), conduzida pela professora Thais Matsue Uekane e pela nutricionista Ingrid Pacheco, revela que resíduos da produção de café, como a casca e a polpa, podem ser transformados em ingredientes alimentares ricos em fibras, proteínas e compostos antioxidantes. O estudo aponta o potencial desses subprodutos para promover benefícios à saúde e à sustentabilidade, além de destacar sua segurança para consumo humano, após análise microbiológica. Os resultados revelam que o farelo da casca do café é rico em fibras, apresentando até 50% de conteúdo fibroso — superior ao encontrado na farinha de trigo integral. Além disso, foram identificadas cerca de 10% de proteínas e um baixo teor de lipídios (aproximadamente 5%).