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UFF Responde: Doenças Cardiovasculares

Responsáveis por cerca de um terço das mortes no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares afetam o funcionamento do coração, veias e artérias e podem ser causadas por comportamentos cotidianos ou por fatores genéticos. Por outro lado, cultivar bons hábitos e buscar acompanhamento médico são ações que ajudam a prevenir essa condição. Para explicar sobre fatores de risco, sintomas, diagnósticos e tratamentos, convidamos o cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF), Cláudio Tinoco Mesquita.

 

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Aplicativo de tradução preserva línguas indígenas e aprimora o ensino de povos originários

A pesquisa de doutorado realizada pela doutora em Ciências, Tecnologias e Inclusão da Universidade Federal Fluminense (UFF), Ilma Rodrigues de Souza, desenvolveu o aplicativo “Comunica Tupi-Tradutor”, que traduz conteúdos em língua portuguesa para o tupi-mondé. O projeto aplica recursos inovadores para familiarizar e contextualizar os indígenas com as tecnologias, utilizando diversos elementos da realidade dos povos originários para cumprir esse objetivo. Atualmente, a pesquisa trabalha com 52 etnias em Rondônia.

 

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Brasileiros sentem o impacto social e econômico do vício nas bets

O avanço das apostas online no Brasil gera impactos profundos na economia e na sociedade. A prática compromete a renda familiar e afeta a saúde mental dos brasileiros, especialmente entre as classes mais baixas. Em um ano, a indústria de bets movimentou mais de 68 bilhões de reais, e especialistas debatem a urgência de uma regulamentação mais rigorosa. Os professores da UFF Marcelo Pereira de Mello, do Departamento de Sociologia e Metodologia e Ciências Sociais, e Daniela Juliano Silva, Departamento de Direito Privado, analisam os impactos sociais identificados no cenário e como a nova legislação busca regular o setor, equilibrando os interesses econômicos e a proteção aos cidadãos.

 

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Laboratório da UFF promove difusão do conhecimento sobre mulheres indígenas na Wikipédia

Ligado à Universidade Federal Fluminense (UFF), o Laboratório Mulheres Indígenas na Wikipédia cria verbetes na plataforma online com o objetivo de resgatar e destacar a história de mulheres indígenas no país. A iniciativa, coordenada pela professora do Instituto de História Elisa Frühauf Garcia, fortalece a identidade cultural e os direitos dos povos indígenas e visa difundir o conhecimento acadêmico sobre as mulheres indígenas na enciclopédia digital. O trabalho já promoveu a inclusão de verbetes sobre personagens como Glicéria Tupinambá – uma artista indígena que não possuía informações na página – e Violante do Céu, mulher indígena de Niterói que desempenhou um papel significativo na história local.

 

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A cultura dos memes no Brasil

Viktor Chagas, professor do Instituto de Artes e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (IACS-UFF) e coordenador do Museu dos Memes, faz análise do que hoje é conhecido como  “cultura do meme” desenvolvida pelos usuários de determinadas redes, ou de um conjunto delas, na experiência digital. O professor comenta a importância dos memes na esfera pública e política  da cultura digital brasileira nos dias atuais, e destaca a importância do aprofundamento das pesquisas do meme enquanto linguagem midiática.

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UFF Responde: Hidrogênio Verde

Sancionada este mês, a Política Nacional do Hidrogênio Verde indica compromissos do Brasil com a transição energética e a sustentabilidade. Essa medida, que visa enfrentar os desafios de produção e mercado do hidrogênio de baixa emissão de carbono, destaca a necessidade de pesquisa, regulamentação e redução de custos. Nesta edição, o professor do Departamento Química, Maurício Melo, e o professor do Departamento de Economia, Luciano Losekann, ambos da Universidade Federal Fluminense (UFF), analisam as implicações da nova legislação e as potencialidades do mercado de combustível sustentável no país.

 

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Projeto da UFF desenvolve sensores eletroquímicos de baixo custo por impressão 3D

Um projeto do Departamento de Química Analítica da UFF produz materiais condutores à base de carbono e de nanopartículas metálicas para impressão de sensores eletroquímicos com baixo custo e desempenho analítico aprimorado. Os sensores são promissores para serem aplicados para a realização de análises fundamentais para as indústrias farmacêutica, alimentícia, ambiental e forense. A utilização da impressão 3D envolve a diminuição do tempo de produção e dos custos, além de facilitar a fabricação de estruturas que não estão disponíveis comercialmente.

 

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Pesquisa da UFF aponta ações para melhorar o transporte rodoviário no Brasil

Uma pesquisa coordenada pelo professor de Administração da UFF, Ilton Curty Leal Junior, e financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), analisou o desempenho das alternativas de transporte para identificar deficiências. Um estudo da CNT apontou que 65% das cargas e 95% dos passageiros são transportados via rodovias. Apesar disso, o estado geral da malha rodoviária brasileira é classificado como regular, ruim ou péssimo. Considerando esse cenário, o projeto levanta ações para melhoria do transporte rodoviário e direcionamento das políticas governamentais no setor.

 

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O Colóquio Políticas Públicas Estruturantes para o Brasil – Século XXI – será realizado na Universidade Federal Fluminense (UFF), de forma híbrida, entre 29 e 31 de agosto de 2024, com atividades presenciais no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC) no Campus de Petrópolis da UFF, além de ter transmissão virtual. O evento é uma parceria com o Laboratório de Políticas Públicas, Governação e Desenvolvimento Regional (LADER) e com o apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

O colóquio visa discutir novas perspectivas para os desafios persistentes das políticas públicas do país, além de fomentar o debate sobre a importância de um planejamento estratégico eficaz para explorar abordagens interdisciplinares que contribuam com a solução de problemas estruturais e históricos que afetam o país. O objetivo é reunir pesquisadores, especialistas, pós-graduandos, graduandos e lideranças para criar novos conhecimentos e discutir a implementação de políticas públicas que promovam o bem-estar social.


A programação inclui conferências de especialistas renomados como o economista Marcelo Neri e a cientista política Maria Antonieta Leopoldi, painéis temáticos, grupos de trabalho e uma exposição coletiva de ensaios fotográficos. Entre os temas do encontro estão: Direito à Cidade, Transporte Público e Acessibilidade; Moradia e Habitação – Desafios e Perspectivas; Reindustrialização e Inovação; Transição Energética, Indústria e Sustentabilidade; Saúde, Saneamento Básico e Meio Ambiente; Cultura e Educação Pública – Juventude e Ensino Médio; Região Serrana Fluminense – Políticas Públicas Estruturantes, e Segurança Pública. Aos que se interessarem em se inscrever como ouvintes gratuitamente devem entrar em contato com o e-mail coloquiodepoliticaspublicas@gmail.com.

SERVIÇO:

Colóquio Políticas Públicas Estruturantes para o Brasil – Século XXI
Endereço: LNCC – Av. Getúlio Vargas, 333 – Quitandinha, Petrópolis – RJ, 25651-076
Aos jornalistas/veículos que se interessarem em participar, favor entrar em contato com o e-mail coloquiodepoliticaspublicas@gmail.com (falar com Aura)

O estudo “Transição Desigual: as violações da extração dos minerais para a transição energética no Brasil“, conduzido por pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lança luz sobre as dinâmicas de extração mineral e seus impactos socioambientais. A pesquisa avalia como a crescente demanda por minerais estratégicos, essenciais para a transição energética global, está provocando uma série de conflitos e violações no Brasil.

De acordo com dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), o setor extrativo voltado para minerais críticos da transição energética tem experimentado um crescimento substancial nas últimas décadas. “Os dados da ANM indicam que o setor extrativo de minerais da transição energética está em crescimento nas últimas décadas no Brasil, tanto em ganhos financeiros, como em novos investimentos. Observa-se também um incremento do discurso político e empresarial em torno dos minerais da transição como uma forma de legitimação da mineração”, destaca o coordenador da pesquisa Luiz Jardim Wanderley, do Departamento de Geografia da UFF.

O relatório revela que a exploração de minerais da transição energética cresceu 39% na última década, em contraste com o aumento de 9,3% do setor mineral como um todo. Os investimentos em pesquisa para esses minerais dispararam 240%, comparados a 150% no setor mineral geral entre 2013 e 2022. Entre 2020 e 2023, foram registrados 348 conflitos envolvendo minerais críticos em 15 estados brasileiros, afetando 101.239 pessoas e abrangendo 249 localidades. Pará e Minas Gerais concentram 66,7% desses conflitos, com a Amazônia Legal enfrentando o maior impacto. Barcarena (PA), Canaã dos Carajás (PA) e Craíbas (AL) são os municípios mais atingidos.

Pequenos proprietários rurais, trabalhadores e indígenas foram os grupos mais prejudicados, e mineradoras internacionais e nacionais foram identificadas como as maiores violadoras. A pesquisa destaca que os minerais críticos, como cobre e bauxita, são responsáveis por uma significativa parcela dos danos. As disputas envolvendo terra, água, saúde e trabalho revelam um padrão persistente de injustiças ambientais e sociais.

O coordenador da pesquisa salienta que a economia de baixo carbono exige a expropriação de territórios, portanto compreender o debate da transição energética para além da mudança da base tecnológica, focada na redução da emissão de CO², permite a reflexão sobre a intensidade de extração e como ela se relaciona aos níveis de consumo global. “Não é um problema do futuro. A política para a transição já provoca inúmeros tipos de conflitos e violações de direitos a partir da extração de minérios. Por outro lado, as comunidades, que historicamente preservaram os bens naturais, vêm resistindo a esses projetos, defendendo seus territórios e modos de vida”, acrescenta Wanderley.

As conclusões apontam para a necessidade urgente de reavaliar o debate sobre a transição energética, considerando os impactos negativos da extração mineral e promovendo uma abordagem mais justa e sustentável para o futuro.

Para mais informações sobre o relatório “Transição Desigual: as violações da extração dos minerais para a transição energética”, entre em contato com imprensa@id.uff.br.

Comunicação

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