Desemprego, fome, baixa escolaridade, violência doméstica e estatal, discriminação. Essas são algumas das características que definem a vida cotidiana dos jovens envolvidos com o sistema de justiça no país, em especial por questões ligadas ao tráfico e uso de drogas. Vistos muitas vezes como “criminosos”, tais jovens, de quem ostensivamente nos “defendemos” em sociedade, são marcados por dezenas de ações de repressão, detenção e monitoramento ao longo de suas vidas; muitas delas, malsucedidas em seus propósitos.