Projeto da UFF e Secretaria de Saúde de Niterói adquirem itraconazol para tratamento da esporotricose

A esporotricose é uma zoonose de impacto crescente no Brasil. A doença, transmitida principalmente por arranhaduras e/ou mordeduras de gatos infectados, tem sido objeto de atenção crescente. Nesse contexto, o projeto de extensão da Universidade Federal Fluminense (UFF) “Ações integradas de prevenção e controle da esporotricose animal”, feito em parceria com a Secretaria de Saúde de Niterói, visa enfrentar essa zoonose considerada negligenciada, através de medidas abrangentes.

Recentemente, a iniciativa, também chamada de ‘Projeto Esporotricose UFF’, alcançou um marco significativo com a aquisição de Itraconazol, antifúngico vital para o tratamento, através de esforços conjuntos com a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói. Essa conquista não apenas reforça o compromisso do projeto com a saúde animal, mas também representa um avanço na disponibilidade de tratamento eficaz para os residentes de Niterói.

O Projeto Esporotricose

Desde sua implementação, o projeto tem se dedicado ao atendimento clínico de animais com lesões suspeitas, bem como ao diagnóstico laboratorial preciso. “Realizamos coleta de amostras e dados clínicos no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), seguido pelo processamento e diagnóstico no Laboratório de Ensino e Extensão do Departamento de Microbiologia e Parasitologia do Instituto Biomédico”, explica Elisabeth Martins da Silva da Rocha, coordenadora do projeto.

Segundo Rocha, o diagnóstico por citologia por imprint permite resultados rápidos, enquanto a cultura fúngica, embora mais demorada, oferece um diagnóstico robusto. Após confirmar os casos, o projeto oferece tratamento individualizado, monitorando os animais regularmente para garantir a eficácia.

Além dos benefícios diretos aos animais, o projeto promove a conscientização pública sobre a esporotricose, suas formas de transmissão e medidas preventivas. “Nossos esforços não se limitam ao tratamento, mas também à pesquisa contínua sobre o agente patogênico e suas interações com os hospedeiros”, ressalta Rocha. Os dados coletados são fundamentais para orientar políticas de saúde pública e estratégias de controle da zoonose na região.

Para mais informações e atualizações sobre o projeto, visite o Instagram “Projeto Esporotricose UFF”.

Para participar do projeto, os responsáveis por felinos com lesões suspeitas de esporotricose podem agendar atendimento gratuito pelo CCZ de Niterói. Os interessados podem ligar para (21) 99639-4251 ou (21) 96955-2180 e marcar consultas, que são realizadas todas as terças-feiras das 9 às 13 horas, exceto feriados.

Local de atendimento: Rua Coronel Miranda - 18, Ponta D’ Areia, Niterói - RJ.

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