Aline Bonifácio
A próxima edição da Mostra PICS será realizada em 2 de outubro, às 13 horas, no bloco F do Campus do Gragoatá. As atividades oferecidas serão a consulta do enfermeiro, educação em saúde e sessão de auriculoterapia, com a professora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF), Liliane Belz dos Reis; e massoterapia, com o coordenador do Instituto de Educação e Saúde Gênesis, Rogério Pires, e a coordenadora de práticas integrativas e complementares em saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Niterói, Verônica Albuquerque.
A massoterapia é uma terapia na qual o profissional busca a reeducação funcional e o restabelecimento orgânico do indivíduo. Por meio da manipulação e do trabalho corporal, o massoterapeuta emprega métodos naturais e não invasivos para prevenir, orientar, avaliar e tratar disfunções e patologias nos tecidos musculares, ósseos e articulações. A terapia ajuda a manter a estrutura dos tecidos corporais em estado saudável e funcional. As técnicas utilizadas envolvem orientação de postura, orientação ergonômica, orientação alimentar, drenagem linfática, shiatsu, movimento passivo e ativo de articulações, alongamentos na prevenção de lesões, reflexologia, entre outras.
Já a auriculoterapia é uma técnica terapêutica da medicina tradicional chinesa, em que é feita a estimulação mecânica de pontos específicos na orelha do paciente. De acordo com a professora Liliane Belz, trata-se de um microssistema em que cada ponto reflete a atividade funcional de órgãos do corpo humano. Assim, o estímulo aplicado a estes locais, com o uso de agulhas ou sementes, gera impulsos nervosos que são enviados ao cérebro por meio das inervações e resultam em fenômenos físicos no órgão correspondente.
Belz salientou que a técnica é excelente para prevenir doenças e que também possui a capacidade de amenizar a dor, combater vícios, potencializar tratamentos alopáticos e acelerar a recuperação cirúrgica. “No pavilhão auricular há pontos para diminuir ou aumentar a pressão arterial, pontos que colaboram com a regulação hormonal, com o controle da fome etc; enfim, são inúmeras as possibilidades e os benefícios” para aqueles que se submetem ao tratamento.
Aprovação das práticas integrativas e complementares pelo Ministério da Saúde
Desde 3 de maio de 2006, a portaria 971/ 2006 do Ministério da Saúde (GM/MS 971/ 2006) reconheceu as práticas integrativas e complementares como recursos terapêuticos que estimulam os mecanismos naturais de prevenção de doenças e auxiliam na recuperação da saúde. Atualmente, as práticas são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em cerca de 54% dos municípios brasileiros.
Informações complementares
Os interessados deverão chegar com 20 minutos de antecedência para pegarem uma senha de atendimento.
O projeto acontece toda primeira quarta-feira do mês e faz parte das atividades oferecidas pelo Núcleo de Estudos e Práticas Integrativas e Complementares (Nepic), do ISC/ UFF.