O livro “…como se fosse um deles. Almirante Aragão: memórias, silêncios e ressentimentos em tempos de ditadura e democracia” (Eduff, 356 pp, R$ 66) busca, por um viés de abordagem biográfica, exaltar a trajetória de uma das figuras mais importantes da resistência ao golpe civil-militar de 1964, o Almirante Cândido da Costa Aragão.
A obra parte da tese defendida por Anderson Almeida no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense. O Almirante, conhecido como almirante vermelho ou o almirante do povo, morreu em 1998 como um anônimo. Sua vida é uma viagem pelas disputas políticas, ideológicas e projetos de sociedade que dividiam indiví¬duos, famílias, instituições e nações ao longo do século XX.
“…como se fosse um deles” (Eduff, 356 pp, R$ 66) elucida a vida do soldado que viven¬ciou com intensidade conflitos que marcaram a his¬tória política do Brasil e do mundo a partir da década de 1930. Além disso, convida a refletir sobre a história recente do Brasil, sobre a ditadura e a democracia.