Informe

UFF recebe o Festival Internacional de Cinema de Arquivo – Mostra Arquivo em Cartaz 2018

O Festival Internacional de Cinema de Arquivo é um evento anual, realizado pelo Arquivo Nacional, e tem como objetivo promover a difusão do patrimônio audiovisual, contribuindo para a preservação e a recuperação da memória audiovisual brasileira.

Em sua quarta edição, o festival apresenta, no Cine Arte UFF, três sessões em homenagem à atriz Odete Lara e três sessões retrospectivas com destaques de edições anteriores.

A entrada para todas as sessões é gratuita.

 

PROGRAMAÇÃO:

Dia 07, sexta, 16h30 – MOSTRA HOMENAGEM ODETE LARA
BOCA DE OURO
Brasil, 1963, 103’, 14 anos | Exibição em 35mm
De Nelson Pereira dos Santos
Com Jece Valadão, Odete Lara, Daniel Filho
Prepotente e cruel, Boca de Ouro mandou arrancar todos os dentes perfeitos, substituindo-os por uma dentadura de ouro. Ele também cultiva o sonho de ser enterrado num caixão de ouro, só para compensar o trauma de ter nascido numa gafieira e de ter sido abandonado pela mãe numa pia de banheiro. O repórter Caveirinha, designado para descobrir a verdadeira história do marginal, resolve entrevistar sua ex-amante Guigui, que conta três diferentes versões da vida do bicheiro. Em todas elas estão envolvidos Leleco, um malandro desempregado, sua mulher Celeste e três ricaças.

 

Dia 08, sábado, 16h30, – MOSTRA HOMENAGEM ODETE LARA
O PRINCÍPIO DO PRAZER

Brasil, 1979, 90’, 16 anos | Exibição em 35mm
De Luiz Carlos Lacerda
Com Odete Lara, Paulo Villaça, Ana Maria Miranda
Dois casais de irmãos arrendam uma fazenda na cidade de Paraty. Lá, Otávio, Mário, Norma e Ana se entregam a uma vida de ócio e prazeres sexuais incestuosos. Isolados das demais pessoas da cidade, eles se relacionam com os empregados de uma maneira opressiva e ameaçadora. No entanto, um mistério maior cerca a vida dos irmãos e a chegada de um novo empregado irá desencadear o medo e a insegurança nos donos da fazenda.

 

Dia 09, 16h30, domingo, 16h30 – MOSTRA HOMENAGEM ODETE LARA
LARA
Brasil, 2002, 107’, 16 anos | Exibição em 35mm
De Ana Maria Magalhães
Com Christine Fernandes, Denise Weinberg, Tuca Andrada, Caco Ciocler
Baseado nos livros autobiográficos de Odete Lara, o filme narra as desilusões e as alegrias da atriz ao longo das décadas de 1930, 40 e 60. Lara relembra o suicídio dos pais, a vida amorosa e o ingresso no mundo artístico.

 

Dia 10, segunda, 16h30 – RETROSPECTIVA – MOSTRA COMPETITIVA
CHAMAS DE NITRATO
Llamas de nitrato, Argentina/Noruega, 2014, 63’, 10 anos
De Mirko Stopar
O paralelismo entre glória e tragédia unindo o clássico de Carl Theodore Dreyer, “O martírio de Joana D’Arc” (1928), e sua carismática protagonista, a atriz Renée Falconetti – também conhecida como Maria Falconetti – é o fio condutor deste filme apaixonado por ambos. Baseado em materiais de arquivo, o diretor Mirko Stopar traça a trajetória da atriz desde a feérica Paris dos anos 1920 até a sombria Buenos Aires dos anos 1940, onde ela terminou seus dias entre a miséria e o esquecimento, seguindo o destino da obra-prima de Dreyer, desaparecida até o início da década de 1980, quando uma cópia foi reencontrada num hospício norueguês. Melhor Média-metragem, Roteiro e Melhor utilização de material de arquivo no Arquivo em Cartaz 2015.

 

Dia 11, terça, 16h30 – RETROSPECTIVA – MOSTRA COMPETITIVA
TORQUATO NETO: TODAS AS HORAS DO FIM
Brasil, 2017, 88’, 12 anos
De Eduardo Ades e Marcus Fernando
Torquato Neto (1944-1972) vivia apaixonadamente as rupturas. Atuando em múltiplas frentes – no cinema, na música, no jornalismo –, o poeta piauiense engajou-se ativamente na revolução que mudou os rumos da cultura brasileira nos anos 60 e 70. Foi um dos pensadores e letristas mais ativos da Tropicália, parceiro de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé. Junto à arte marginal, radicalizou sua atuação e crítica cultural, com Waly Salomão, Ivan Cardoso e Hélio Oiticica. Por fim, rompe com sua própria vida. Suicida-se no dia de seu aniversário de 28 anos. Melhor Longa, Roteiro e Prêmio do Público no festival Arquivo em Cartaz 2017.

Dia 12, quarta, 16h30 – RETROSPECTIVA – MOSTRA COMPETITIVA
MENINO 23: INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL
Brasil, 2016, 80’, 10 anos
De Belisario Franca
O professor de História Sidney Aguilar descobre durante uma aula, por intermédio de uma aluna, algo assustador: tijolos marcados com a suástica, o símbolo nazista, em uma fazenda da região. Determinado a descobrir a verdade por trás das peças, Sidney investiga e busca pistas para entender a fundo o que aconteceu naquele lugar. Através das memórias de um senhor negro que foi retirado há oitenta anos de um orfanato, junto com inúmeras outras crianças, para trabalho escravo na fazenda de uma família abastada de renome, vemos um mapa histórico do racismo e do triste flerte com o nazi-fascismo no Brasil. Melhor Documentário e Montagem no Cine Ceará 2016, Melhor Roteiro e Montagem no Arquivo em Cartaz 2016.

Dados do informe

04/12/2018


Informações sobre o setor

Centro de Artes UFF

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