O discurso anticomunista foi justificativa para a implantação das duas ditaturas mais durarouras do Brasil, em 1937 ou 1964. Em “Em guarda contra o perigo vermelho” (Eduff, 2021), o historiador Rodrigo Patto Sá Motta traz um estudo detalhado sobre os valores, crenças,medos e ações de grupos brasileiros que ao longo do século XX lutaram contra o chamado “perigo vermelho” e de que forma esses movimentos políticos contribuíram para construção da máquina policial-repressiva do estado Brasileiro.
Publicada pela primeira vez em 2002, a nova edição lançada pela Eduff tem no posfácio uma análise do contexto da recente mobilização da direita radical, que oferece subsídios para compreensão dos elementos que integram os dilemas atuais do Brasil.
Sobre o autor:
Especialista em História do Brasil contemporâneo, Rodrigo Patto Sá Motta é professor do Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Produziu trabalhos de referência sobre partidos, cultura política, ditaduras, polícia política, movimentos de direita, entre outros temas. Já atuou como professor e pesquisador visitante em várias universidades estrangeiras e foi presidente da Associação Nacional de História.
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