Informe

Professores da UFF são eleitos membros da Academia Brasileira de Ciências

Após Assembleia Geral Ordinária realizada em 4 de dezembro, a Diretoria da Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgou o resultado das eleições para membros titulares, correspondentes e afiliados e três professores da Universidade Federal Fluminense passaram a integrar o seleto quadro de pesquisadores da instituição.

A professora Andrea Brito Latgé, membro do Conselho da Sociedade Brasileira de Física e professora titular da UFF, foi eleita membro titular da ABC. Andrea tem experiência na área de Física, com ênfase em Propriedades Eletrônicas da Matéria Condensada atuando principalmente nos seguintes temas: nanomateriais de carbono, grafeno, nanofitas de grafeno, transporte eletrônico, spintronics e valleytronics. A professora tem cerca de 150 trabalhos científicos publicados em revistas internacionais de impacto, já orientou vários alunos de mestrado, doutorado e supervisionou pesquisadores em estágios de pós-doutoramento.

Além disso, foi membro fundador do grupo de trabalho de Mulheres na Ciência da UFF e atualmente participa da Comissão Permanente de Equidade de gênero da UFF. “Fico feliz em carregar no peito o bottom da UFF para essa Academia tão aprumada e respeitada. Fico feliz em poder sentar ao lado de colegas também da UFF que por tanto tempo já dão brilho e visibilidade à nossa instituição. O melhor de tudo é abrir caminhos e ser referência para outros tantos jovens cientistas, meninos e meninas, que constantemente desistem no meio do caminho, diante de tantas dificuldades e entraves da ciência em nosso país”, relata a professora.

Andrea disse acreditar que o aumento na porcentagem de mulheres entre os eleitos, que chegou a 60%, faz parte de um longo processo de luta por esse espaço e representação. “O caminho ainda é longo, mas vejo que estamos avançando”, concluiu.
Como membros afiliados estão os professores Joanna Maria Gonçalves de Souza Fabjan (Ciências Agrárias) e Uéverton dos Santos Souza (Ciências da Engenharia).

Joanna Maria Gonçalves de Souza Fabjan é, atualmente, docente no curso de Medicina Veterinária na UFF e é credenciada como membro permanente no PPG em Medicina Veterinária (Clínica e Reprodução Animal) e PPG em Ciências e Biotecnologia (PPBI), da UFF e da Universidad de la República (Uruguay). É coordenadora do Grupo de Estudos em Reprodução dos Animais Domésticos (GERAD) da UFF e membro da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões e da International Embryo Technology Society (IETS). É membro do capítulo brasileiro da Organization for Women in Science in the Developing World (OWSD) e do corpo editorial de dois periódicos internacionais, dois nacionais e revisora de mais de 30 periódicos.

Já o professor Uéverton dos Santos Souza está vinculado ao Instituto de Computação da UFF, é bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq e bolsista JCNE da FAPERJ. Membro de um dos mais prestigiados grupos de pesquisa em Algoritmos e Complexidade Parametrizada do mundo, Uéverton atuou como pesquisador visitante da Universidade de Varsóvia (Uniwersytet Warszawski) na Polônia entre 2021 e 2022.

Líder do grupo de pesquisa em Complexidade Parametrizada do IC/UFF, suas pesquisas em Ciência da Computação com ênfase em Algoritmos, Grafos e Complexidade Computacional o colocam como pioneiro e um dos principais pesquisadores brasileiros da área de Complexidade Parametrizada – um dos ramos mais promissores da Teoria da Computação nos dias de hoje. Para Souza, a eleição como membro afiliado da ABC sinaliza que está no caminho certo como cientista: “Esse título é o reconhecimento do meu trabalho como pesquisador e orientador de teses e dissertações pela academia. Além de gratificante, este título sela o compromisso de representar, promover e mobilizar a comunidade científica brasileira. Para a nossa universidade, esse título certifica a qualidade dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos em nossa instituição”.

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) é uma das mais antigas associações de cientistas no Brasil, tendo sido fundada em 1916. Trata-se de uma entidade independente, não governamental e sem fins lucrativos, com grande prestígio nacional e internacional, que representa a comunidade científica brasileira e cujo principal objetivo é desenvolver a ciência, a educação e o bem-estar social do país.

Por meio de rigoroso processo de seleção entre os pares, ocorre o ingresso em seus quadros dos mais importantes pesquisadores brasileiros que, pela liderança que exercem no avanço das atividades científicas e tecnológicas do país, podem ser considerados os representantes mais legítimos da comunidade científica nacional.

Para ver a lista dos novos membros, acesse o link: Novos membros da ABC eleitos em 2023.

Dados do informe

11/12/2023


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