Evento
A Mostra Migrações de Dança Contemporânea integra as comemorações dos 55 anos da Universidade Federal Fluminense.
PROGRAMAÇÃO:
25/08 (terça feira)
JARDINS CENTRO DE ARTES UFF
18h – Abertura
Performance Duo Arco Double e bailarinos Liana Vasconcelos e Davi Pontes
Formado por Deivison Branco (Violino) e Ronildo Alves (Cello), o Arco Double tem como objetivo formar plateias e difundir a música de câmara. Através de pesquisas e leituras, tem em seu repertório composições escritas no período barroco, passando pelo o clássico, romântico, nacionalismo brasileiras até chegar às composições modernas.
-“Passinho do menor da favela”- grupo de passinho Na Batalha
As primeiras manifestações do Passinho misturavam do funk carioca ao frevo pernambucano, mas logo foram incorporados no liquidificador da juventude carioca ritmos afro-descendentes como o samba, o candomblé e o break. Hoje, essas influências já abrangem o ballet clássico, o jazz moderno e até mesmo o yoga, com posições inacreditavelmente complexas. O resultado disso tudo é uma coreografia singular e extremamente contemporânea.
19h – Coquetel
TEATRO DA UFF
20h – “No Singular”, Cia de Dança Quasar
Com um amplo catálogo de premiações, a Quasar é hoje uma das principais companhias de dança do Brasil e já levou seus espetáculos para mais de 20 países. À frente da cia encontram-se os fundadores Vera Bicalho (diretora geral) e Henrique Rodovalho (diretor artístico e coreógrafo), que nos trazem o espetáculo “No Singular”, onde abordam uma reflexão sobre a velocidade e a simultaneidade da informação no mundo contemporâneo.
26/08 (quarta feira)
TEATRO DA UFF
20h – Fragmentos do espetáculo “A Lapa” com a Cia de Dança Holos
-Em noite casada, a Cia Holos de Dança, de Niterói, se apresenta com o espetáculo ‘A Lapa’. A companhia desenvolveu e aperfeiçoou um método especializado de ensino da dança inclusiva.
Formada em março de 2012 pela professora Ms. Soyane Vargas a Cia Holos de Dança, atualmente teve sua atuação ampliada para uma proposta inovadora que agrega múltiplas linguagens artísticas, passando a ser chamada Cia Holos de Dança-teatro Inclusiva com Cadeira de Rodas.
-Na sequência, Ana Botafogo, Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro com o solo contemporâneo ‘Ana Botafogo, uma homenagem a Isadora Duncan’
A coreógrafa Norma Lilia baseou-se em fotos e filmes da própria Isadora Duncan para coreografar esta homenagem à precurssora da Dança Moderna, que rompeu com os conceitos do balé clássico propondo uma dança mais livre sem as convenções do balé. Dançava de cabelos soltos e pés descalços, amava a natureza e dançava os seus elementos como, a água, a terra e o ar.
Ao piano, Itajara Dias embala este solo com a Balada nº 1 de Chopin.
27/08 (quinta feira)
CINE ARTE UFF
10h – Oficina de Dança Contemporânea com a Cia de Dança Camaleão
Trabalhar diversas formas de se movimentar a partir dos planos baixo, médio e alto. Potencializar a percepção do peso do corpo e as possibilidades que este estimulo traz. Desenvolver a consciência espacial e cênica. Criar novas possibilidades de movimento. Uma proposta em que a Dança Contemporânea, as Danças Urbanas, a Capoeira e até mesmo a Dança Clássica estão presentes como ferramentas de investigação.
Mostra de DOCS sobre dança
Cine Arte UFF – Entrada franca
-parceria com a Cinemateca da Embaixada da França
Documentários:
Corps, accords (França 2002), de Michel Follin
L’Homme qui danse (França 2004), de Rosita Boisseau e Valérie Urréa
One Flat Thing, de Dominique Mercy
São Paulo Companhia de dança, de Evaldo Mocarzel
Batalha do Passinho, de Emilio Domingos
TEATRO DA UFF
20h – “Retina”, Cia de Dança Camaleão
Com Direção Geral de Majorie Quast, Direção Artística de Ines Amaral e Direção Coreográfica de Jorge Garcia, a Cia de Dança Camaleão apresenta o espetáculo “Retina”, com trilha sonora assinada por Kiko Klaus, composta por canções de Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Kurt Cobain e Amy Winehouse. Motivados por todas essas inquietações criou- se um ambiente urbano em que os movimentos da dança de rua se misturam à dança contemporânea. ”Retina” foi o grande destaque do 1o Prêmio Copasa/Sinparc de 2013 ao receber os prêmios de: melhor espetáculo, melhor cenografia, melhor iluminação e melhor trilha sonora. Também foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2013.
28/08 (sexta feira)
CINE ARTE UFF
12h30 – Mesa “Processos Criativos” com Angel Vianna, Tatiana Lescova e Pedro Pires
15h10 – Brincante, um filme de Walter Carvalho
Um olhar lírico sobre o universo de Antonio Nóbrega. Dirigido por Walter Carvalho, com Antonio Nóbrega, Rosane Almeida e Companhia de Danças.
TEATRO DA UFF
20h – Crianças de Terezín
O espetáculo é sexto trabalho do Núcleo em Pesquisa Corporal em Dança para Atores, grupo com direção de Roberto Lima, bailarino solista do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, ator e professor. “Crianças de Terezín” é livremente inspirado no livro “O diário de Helga”, escrito por Helga Weiss, um relato de uma menina durante a Segunda Guerra Mundial, sobre a vida em um campo de concentração.
29/08 (sábado)
CINE ARTE UFF
09h – Oficina “Dança para Todos”, com base no método holos de dança inclusiva com cadeira de rodas
TEATRO DA UFF
20h – “Romeu e Julieta”, Cia de Dança de Niterói
O espetáculo “Romeu e Julieta” foi concebido pelo renomado coreógrafo português Andre Mesquita – premiado internacionalmente -, onde apresenta uma versão contemporânea da obra. Criou a coreografia a partir da dramaturgia de Shakespeare, e não da música. Utilizou-se de recursos de iluminação, música e ambientação inovadores, não ficando preso às partituras de repertórios clássicos já conhecidos. A direção artística da Companhia de Ballet da Cidade de Niterói (CBCN) é do bailarino, coreógrafo e diretor Pedro Pires.
30/08 (domingo)
CINE ARTE UFF
TEATRO DA UFF
20h – Antônio Nóbrega com o espetáculo aula ‘Com Passo Sincopado’.
Um espetáculo-aula de performances, falas e vídeos em que, aliando sofisticada formação erudita com as raízes populares da cultura brasileira, Nóbrega procura desenhar uma poética lúdica para a dança brasileira.
Uma dança brasileira nascida do encontro das matrizes corporais populares com princípios técnicos e procedimentos formais oriundos de tradições e linguagens de dança tanto do ocidente quanto do oriente. Tomando a dança ainda como ponto de partida para reflexão,’ Com Passo Sincopado’ propõe, também, uma interpretação da cultura brasileira que leve em conta não só a sua herança europeia ou ocidental como também o seu legado popular.