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Psicoflix-se aborda cultura Afro-brasileira através do documentário Cárcere dos Deuses

Psicoflix-se aborda cultura Afro-brasileira através do documentário Cárcere dos Deuses

A  conversa desta sexta-feira, dia 26 de março, no projeto psicoflix-se será com Luang Senegambia sobre o documentário Cárcere dos deuses.  O convidado é graduado em Design Gráfico pela PUC-Rio e desde 2014 desenvolve uma série de colagens digitais que manifestam seu sentimento sobre a cultura Afro-brasileira, principalmente através dos Deuses Yorubás.
Luang  atualmente conta com cerca de 120 colagens em catálogo. Segundo ele se inspira em músicas – principalmente as músicas sobre os Orixás, pois nelas estão contidas passagens mitológicas que revelam virtudes e características desses deuses -, fotografias – por várias vezes, navegando pela internet se surpreende por fotos que certamente rendem boas colagens – e fatos políticos – outra motivação para se expressar são episódios de racismos no Brasil, que o motivam a compartilhar seu pensamento sobre o tema a partir da sua arte.
A  live acontecerá no @psicoflix.se, às 18h com a mediação da professora de Psicologia da UFF de Rio das Ostras, Cidiane Vaz.
O documentário “Cárcere dos deuses – magia ou memória em tempos de opressão” fala sobre a campanha Liberte Nosso Sagrado, vinculada à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), com participação de lideranças religiosas e intelectuais, além de ativistas políticos.
O projeto, liderado pelo deputado estadual Flávio Serafini (PSol-RJ), tem como objetivo resgatar do Museu da Polícia Civil um acervo de 200 peças sagradas e remanejá-lo a um local apropriado. Os objetos foram apreendidos pela corporação nas primeiras décadas do século passado, quando as religiões de matrizes-africanas eram criminalizadas pelo Código Penal vigente. Para contextualizar a campanha, o documentário aborda o termo racismo religioso institucional, explicando ao espectador o que realmente há por trás da relutância da Polícia Civil em ceder os objetos aos seus verdadeiros donos: o povo de axé.
O documentário está disponível no YouTube ou você pode acessar drive do psicoflix-se, o link está na bio,

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