Evento

I Seminário de Estudos sobre o Estado do Rio de Janeiro e III Seminário de Economia Fluminense

Convite de fundo verde para o I Seminário de Estudos sobre o Estado do Rio de Janeiro e III Seminário de Economia Fluminense acontecem entre os dias 25 e 27 de novembro

I Seminário de Estudos sobre o Estado do Rio de Janeiro e III Seminário de Economia Fluminense

Para discutir o tema “Sistematização de pesquisas para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro” serão realizados o I Seminário de Estudos sobre o Estado do Rio de Janeiro (I SEERJ) e o III Seminário de Economia Fluminense (III SEF), entre os dias 25 e 27 de novembro, no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet/RJ).

Os eventos têm como objetivo reunir a comunidade técnico-científica das instituições de ensino e pesquisa localizadas no território fluminense, visando discutir, sistematizar e publicizar os principais temas relacionados ao desenvolvimento socioeconômico, cultural, político e ambiental do estado e suas regiões.

Os seminários serão organizados a partir de mesas de debates, com especialistas convidados, e sessões temáticas organizadas com base nos trabalhos selecionados pelo comitê científico do evento.

O I SEERJ é realizado pelo Fórum dos Reitores das Instituições Públicas de Ensino do Estado do Rio de Janeiro (Friperj), conjunto das instituições públicas de ensino superior, sediadas no Estado do Rio de Janeiro, representadas pelos seus respectivos reitores (CEFET, CPII, IFF, IFRJ, UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO).

A sessão de abertura será no próximo dia 25 de novembro, às 9hs, e contará com a presença dos reitores das dez instituições mencionadas, prefeitos eleitos, parlamentares, outras autoridades e representações de trabalhadores e empresariais  e demais atores da sociedade civil.

Todas as informações sobre o seminário podem ser acessadas no link: https://eventos.ufrrj.br/sef/

Conheça o Programa de Pesquisa Permanente sobre o estado do Rio de Janeiro

O estado do Rio de Janeiro, desde os anos 1970, quando se consolidou a transferência da Capital para Brasília, passa por uma grave crise socioeconômica de décadas.

Três exemplos: 1) entre 1970 e 2022, o estado do Rio de Janeiro perdeu 31,4% de participação no PIB nacional, a maior perda entre os estados brasileiros; 2) o estado apresenta uma taxa de desemprego para jovens entre 18 e 24 anos de idade muito elevada (dados do IBGE). Essa taxa, no segundo trimestre de 2024, era de 24,5%, contra uma taxa para as regiões Norte e Nordeste e no total do Brasil de, respectivamente, 14,0%, 19,3% e 14,3%; e 3) o estado do Rio de Janeiro, de acordo com o Ideb das escolas públicas de ensino médio no ano de 2023, apresentou o segundo pior resultado entre todos os estados brasileiros.

Essa crise deriva, em nosso entendimento, de três fatores centrais: 1) a transferência da Capital sem compensações; 2) a falta de reflexão regional no estado do Rio de Janeiro; e 3) uma crise política que só vem se agravando, gerando problemas de segurança pública, controles territoriais pelo tráfico e milícia, o assassinato da Marielle e Anderson e o afastamento de investimentos no estado do Rio de Janeiro.

É importante ampliarmos a reflexão regional e organizarmos um debate com a sociedade fluminense sobre quais são os problemas e uma agenda de soluções para o estado do Rio de Janeiro. Temos dez instituições públicas de ensino superior no estado do Rio de Janeiro, que possuem qualidade de ensino e tradição de pesquisa. No entanto, até os dias atuais, sem nenhum exagero, praticamente inexistem práticas de reflexão permanente sobre o estado e as possíveis saídas para sua crise.

Visando a cobrir essa lacuna, o Fórum de Reitores das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado do Rio de Janeiro (Friperj) criou um Programa de Pesquisa Permanente sobre o estado do Rio de Janeiro, com representantes das dez instituições públicas de ensino presentes no estado. Essas dez instituições – CEFET, CPII, IFF, IFRJ, UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO – também possuem, atualmente, forte capilaridade no estado, com presença em 60 dos 92 municípios fluminenses, o que pode contribuir para a construção de uma agenda que poderá tirar o Rio da crise.

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