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UFF Responde: Vacinas e Desinformação

Especialistas comentam os efeitos da desinformação na saúde pública
Reprodução: Arizona Department of Health Services 

 

Nos últimos anos, o fenômeno da desinformação tornou-se um desafio crescente para a saúde pública, especialmente no que diz respeito à vacinação. Apesar do Brasil, historicamente, ser um exemplo de sucesso em campanhas de imunização, a circulação de informações falsas gera desconfiança da população em vacinas e no próprio sistema de saúde. Essa situação tem contribuído para o aumento da chamada hesitação vacinal, que ocorre quando indivíduos, mesmo sem serem totalmente contrários à vacinação, optam por adiar ou evitar a imunização.

Esse cenário de incertezas e dúvidas é amplificado pela proliferação das ‘fake news’ nas redes sociais, que atingem milhões de pessoas. A facilidade de acesso a estas informações e a falta de verificação por parte de muitos usuários contribui para o retorno de doenças que já estavam controladas no país, como o sarampo, o que agrava a confiabilidade nas instituições de saúde. Celebrado em 17 de outubro, o Dia Nacional da Vacinação reforça a necessidade de se discutir os impactos da desinformação e as medidas necessárias para combatê-la, a fim de garantir que a população volte a confiar nas vacinas e nas autoridades sanitárias. 

Nesse sentido, o UFF Responde desta semana conta com a participação da Superintendente de Comunicação Social e professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (UFF), Thaiane Oliveira, da chefe e professora do Departamento de Planejamento e Gestão em Saúde da UFF, Michele Peres e da professora do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF, Cláudia Vitral, para debater o tema.

Como a desinformação afeta a aceitação das vacinas no Brasil?

Thaiane Oliveira: A desinformação caracteriza um papel crítico na aceitação das vacinas no Brasil. Embora o movimento antivacina não tenha a mesma força que em outros países, a disseminação de informações falsas sobre as vacinas, seus componentes, processos de fabricação e a logística de distribuição no país tem gerado um aumento considerável na hesitação vacinal. Essa realidade representa um dos maiores desafios para o sistema de saúde brasileiro na atualidade, pois, historicamente, sempre contou com a adesão massiva da população às campanhas de imunização. 

O Brasil é reconhecido internacionalmente pelas campanhas do Sistema Único de Saúde (SUS), que sempre teve uma atuação de referência mundial nos programas de vacinação. Contudo, o fenômeno da desinformação gera uma onda de desconfiança, e traz incertezas não apenas sobre a eficácia das vacinas, mas também sobre todo o processo de vacinação. 

Quais são as principais plataformas utilizadas para disseminar fake news sobre vacinas na atualidade? 

Thaiane Oliveira: O Telegram se destaca como o principal canal de propagação dessas informações falsas, pois é um espaço de difícil controle devido à natureza mais fechada de seus grupos. Em paralelo, outras plataformas, como o YouTube, também já foram locais de intensa circulação de conteúdos desinformativos, embora muitas dessas postagens tenham sido removidas após iniciativas de moderação. Ainda assim, resquícios dessa desinformação permanecem presentes. O TikTok e grupos de Facebook também surgem como ambientes onde essa desinformação persiste, especialmente através de vídeos curtos e postagens de fácil compartilhamento, o que atinge grande parcela da população. 

Quais são as consequências da desinformação sobre vacinas para a saúde pública?

Thaiane Oliveira: As consequências são muitas e envolvem casos graves no que tange ao avanço da saúde pública no Brasil. Doenças que estavam praticamente erradicadas, como o sarampo, por exemplo, têm voltado a surgir. Esse retrocesso é uma das consequências mais alarmantes da desinformação, mas não é a única. Há também um enfraquecimento da confiança nas instituições de saúde, tanto as públicas quanto as científicas. Entidades como o Ministério da Saúde, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e até o próprio SUS vêm sendo alvo de constantes ataques de desinformação. Com isso, o enfraquecimento da confiança pública impacta não apenas a aceitação das vacinas, mas o entendimento e a confiança da população em toda a ciência que sustenta as políticas de saúde pública.

Qual é o papel dos profissionais de saúde no combate à desinformação sobre vacinas?

Thaiane Oliveira: Os profissionais de saúde desempenham um papel-chave no combate à desinformação, especialmente os agentes comunitários de saúde. Esses profissionais têm uma conexão muito próxima com as comunidades em que atuam, por serem, em muitos casos, moradores dessas próprias regiões. Eles conseguem desenvolver laços de confiança e proximidade com os cidadãos, o que contribui para que informações corretas sobre a importância das vacinas sejam ouvidas e aceitas. Uma pesquisa da UFF em parceria com a Fiocruz mostra que o vínculo entre paciente e profissional de saúde é um dos fatores mais decisivos na aceitação das vacinas, em especial a da Covid-19. Logo, esses agentes são figuras de referência e segurança para suas comunidades. 

Como identificar informações falsas sobre vacinas e quais sinais podem indicar que uma notícia é infundada ou manipulada?

Thaiane Oliveira: Apesar de não ser uma tarefa fácil, há algumas técnicas para identificar essas informações equivocadas. Textos com erros gramaticais, títulos sensacionalistas e a ausência de fontes confiáveis são os principais indícios de que o conteúdo pode ser falso. No entanto, é importante ressaltar que a produção de desinformação, especialmente na área da saúde, está cada vez mais profissionalizada. Estes grupos produtores de fake news têm elaborado cada vez mais materiais que imitam as características de fontes legítimas, fora a utilização de uma linguagem adequada e uma estética visual que torna a desinformação mais convincente. Diante disso, o cuidado com a verificação das informações é ainda mais necessário. O uso de fontes confiáveis, como o Ministério da Saúde e especialistas de universidades, é fundamental para checar a veracidade de uma notícia. Ademais, ao se deparar com uma suspeita de desinformação, é sempre recomendável buscar outras fontes para comparar e validar as informações.

Que medidas o governo e organizações de saúde têm adotado para combater a desinformação sobre vacinas?

Thaiane Oliveira: O governo brasileiro e as organizações nacionais de saúde passaram por um período de certa inatividade, logo, o retorno das campanhas de comunicação sobre vacinação foi uma das ações mais importantes nesse combate. Além disso, há um esforço contínuo em fortalecer o papel dos agentes comunitários de saúde, que, como citei anteriormente, são essenciais para o acompanhamento da saúde nas comunidades locais. O governo também tem investido em plataformas digitais, como o Saúde de A a Z, que visa esclarecer dúvidas e fornecer informações precisas sobre doenças e vacinas. Essa ferramenta, assim como outras iniciativas de comunicação digital e comunitária, busca alcançar especialmente as camadas mais vulneráveis da população, que muitas vezes têm acesso limitado à internet e consomem informações de forma mais restrita, principalmente por meio de pacotes de dados limitados.

Quais são os principais mitos relacionados às vacinas e como eles surgiram?

Thaiane Oliveira: Entre os principais mitos relacionados às vacinas, o mais alarmante é a relação entre vacinas e autismo. Esse mito tem origem em um artigo científico fraudulento, publicado sem qualquer rigor metodológico ou compromisso ético, que sugeria uma conexão entre a vacinação e o desenvolvimento do Transtorno do Espectro Austista (TEA). Apesar do estudo ter sido amplamente desmentido pela comunidade científica, ele continua a ser disseminado entre grupos de desinformação. Parte dessa persistência se deve ao fato de que a ciência ainda não tem respostas completas sobre o TEA, o que gera lacunas informacionais e a desinformação se instala. Outro mito recorrente é a presença de metais pesados nas vacinas, e precisa constantemente ser desmentido pelas autoridades. 

É fundamental que, para combater esses mitos e a desinformação de forma mais eficaz, as estratégias de comunicação sejam aprimoradas, especialmente no ambiente digital, pois são onde essas informações se espalham com maior velocidade. As campanhas de esclarecimento exigem maior foco e investimento, pois ajudam a reverter parte dos danos causados pela desinformação e restabelecer a confiança da população nas vacinas e no sistema de saúde como um todo.

Como a desinformação sobre vacinas afeta a compreensão da população sobre os diferentes tipos de vacinas e sua eficácia?

Michele Peres: Os comportamentos e atitudes que orientam a tomada de decisão a respeito do cuidado individual, e também o coletivo, são influenciados por alguns aspectos, como: a capacidade dos indivíduos em obter, compreender, avaliar criticamente e utilizar informações sobre saúde para conduzir com autonomia seus processos de autocuidado, independente do agravo à saúde. O que se defende é a necessidade de certo nível de letramento em saúde, por parte da população, para que suas condutas não interfiram de maneira negativa na saúde dos indivíduos de maneira coletiva, como o observado durante a Pandemia de COVID19, e mais recentemente, com o aumento da não adesão aos processos de imunização. 

Se a informação compartilhada não estiver cientificamente verificada, e ainda, acessível do ponto de vista linguístico (compreensível para todos, independente do nível de escolaridade), a compreensão sobre os mecanismos  de proteção observados nas vacinas, por exemplo,  fica frágil, e portanto, deixam de orientar adequadamente a população sobre quais os comportamentos devam ser incorporados em situações que comprometem a saúde da população de forma mais ampla (novos surtos, epidemias, pandemias).  

O que seria o letramento em saúde e quais são seus impactos?

Michele Peres: O letramento em Saúde, ou também como é conhecido nos países da Europa, Literacia em Saúde, é uma estratégia importante no combate às fake News e desinformação. Além disso, serve como ferramenta para desmistificar alguns elementos socialmente construídos determinados por alguns grupos populacionais. Observa-se, ainda, no Brasil, a queda significativa nos índices de vacinação,  por inúmeros fatores, mas especialmente uma grande desinformação sobre a eficácia das vacinas e seus impactos. Isso sinaliza  para toda comunidade científica que o letramento em saúde da população, quando  abaixo do esperado, impacta não só a compreensão sobre os agravos, mas especialmente, na tomada de decisão individual e coletiva, sobre quais comportamentos deveriam ser adotados para o restabelecimento da saúde da população.

Quais são os principais mecanismos biológicos que garantem a segurança das vacinas? 

Cláudia Vitral: As vacinas podem induzir a defesa contra agentes infecciosos de diferentes maneiras: algumas contém vírus atenuados, que se multiplicam no indivíduo vacinado, mas não causam doença pela perda da capacidade de invasão do órgão alvo adquirida no processo de atenuação, enquanto outras, contém agentes infecciosos inativados por agentes químicos – que destroem a infecciosidade, mas não a capacidade de imunização – garantindo a estimulação da imunidade. Tem ainda vacinas de subunidades, constituídas apenas pela proteína de interesse contra a qual são feitos anticorpos neutralizantes. As vacinas mais recentes contêm a matriz para induzir a produção da imunidade, seja pelo uso de RNAs mensageiros, seja pela uso de vírus vetores que funcionam como veículos para levar a informação necessária para produção da imunidade pelo organismo do indivíduo vacinado.

Em todas essas abordagens, o objetivo da vacina é induzir uma imunidade protetora contra um determinado patógeno antes que o indivíduo seja infectado por este agente. A segurança da vacina vem, inicialmente, do fato do agente infeccioso nela contido estar atenuado, inativado ou fragmentado. Em todas os tipos de vacinas mencionados, esses agentes ficam impossibilitados de causar doença. Além disso, todas as vacinas passam por rigorosos testes de segurança, incluindo estudos clínicos, antes de serem aprovadas para o público. Os países só registram e distribuem vacinas que atendem a rigorosos padrões de qualidade e segurança. É importante lembrar que só se desenvolvem vacinas para doenças graves, com altas taxas de mortalidade, e que são essas doenças, e não as vacinas, que apresentam riscos graves, que podem deixar sequelas e até levar à morte. 

Quais são os mecanismos imunológicos envolvidos na proteção gerada por vacinas de diferentes tecnologias, como mRNA, vetores virais e proteínas recombinantes?

Cláudia Vitral: Essas três metodologias de produção de vacinas são consideradas não infecciosas, ou seja, o vírus vacinal nela contido não é capaz de infectar o indivíduo vacinado. Na verdade, elas são constituídas por proteínas de interesse, ou codificam para proteínas de interesse, que no organismo vacinado, vão ser capturadas pelas células de defesa e assim estimular uma resposta imune protetora específica. No caso da vacina de RNA mensageiro, diferentemente das vacinas convencionais que levam meses para serem desenvolvidas e são produzidas por meio do crescimento de formas inativadas ou atenuadas do vírus, elas são desenvolvidas e produzidas rapidamente e de forma sintética, usando apenas o código genético do patógeno. Ao utilizar uma fita de RNA mensageiro, a vacina codifica um antígeno específico daquela doença contra o qual são feitos anticorpos protetores. Quando o RNAm é inserido no organismo, as células de defesa usam a informação genética para produzir esse antígeno. O antígeno é apresentado na superfície celular e é reconhecido pelo sistema imunológico, que entende que aquela proteína não faz parte do organismo e passa a produzir anticorpos para combater aquela doença.

No caso da vacina vetorial, o gene de interesse (que codifica para a proteína alvo) é inserido no genoma do vírus vetor não replicante, que terá como função passar a informação genética para que as células humanas passem a fabricar a proteína, que expressa na superfície celular, será apresentada ao sistema imune. Nas vacinas de subunidades ou de proteína recombinante, essas proteínas de interesse já vem prontas e são inoculadas com o mesmo propósito acima, ou seja, serem capturadas pelas células de defesa para que uma resposta imune específica seja estimulada.

Como as vacinas passam por processos de validação científica e monitoramento de segurança após a aprovação, e de que forma esses processos são comunicados ao público para evitar desinformação?

Cláudia Vitral: Antes de serem aprovadas para uso, as vacinas precisam passar por estudos que comprovem a sua qualidade, segurança e eficácia.  Essa comprovação envolve desde os estudos laboratoriais, passando pelos testes em animais e humanos, até a chegada do pedido de registro à Anvisa. A primeira etapa deste processo, que precede o teste em humanos, consiste da fase não clínica, realizada em laboratório com animais de experimentação, e tem como objetivo investigar a ação e a segurança da vacina. Por meio destes ensaios verifica-se a dose adequada a ser administrada e o mecanismo de ação para determinar sua segurança e imunogenicidade, antes de passar aos testes em humanos.  

Em seguida, são realizados os estudos clínicos em três fases (I, II e III) para avaliar e determinar a segurança e a eficácia do uso da vacina em humanos. Durante a fase I, pequenos grupos de indivíduos, normalmente adultos saudáveis, são avaliados para verificação da segurança e determinação do tipo de resposta imune provocada pela vacina. Na fase II, há a inclusão de um maior número de indivíduos e o produto já é administrado a indivíduos representativos da população-alvo (bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos ou imunocomprometidos). Nessa fase é avaliada a segurança da vacina, a imunogenicidade, a posologia e o modo de administração. Na fase III, a vacina é administrada a uma grande quantidade de indivíduos, normalmente milhares de pessoas, para que seja demonstrada a sua eficácia e segurança, ou seja, que a vacina é capaz de proteger os indivíduos com o mínimo possível de reações adversas. Depois de aprovadas para uso, as vacinas continuam sendo acompanhadas pela Anvisa por meio de um Plano de Monitoramento de Eventos Adversos, que se baseia no Sistema de Notificação e Investigação de Produtos em Vigilância Sanitária, no Programa Nacional de Imunização, nas Boas Práticas de Farmacovigilância e nas recomendações de organismos internacionais.

A informação sobre os eventos adversos deve ser alimentada também pelo público vacinado. Qualquer ocorrência médica indesejada após o uso da vacinação, pode ou não ter sido ocasionados por elas, deve ser notificada. Logo, não é necessário ter certeza da associação entre a reação adversa e a vacinação. Essa comunicação ajuda a agência a identificar riscos e atualizar o perfil de segurança dos produtos. Qualquer cidadão pode realizar a notificação por meio de um sistema eletrônico específico para essa finalidade: o VigiMed

Qual a importância das doses de reforço e do esquema vacinal completo para garantir a eficácia das vacinas, especialmente em contextos de novas variantes virais?

Cláudia Vitral: Durante as etapas de desenvolvimento de uma vacina, são estabelecidos os esquemas vacinais, ou seja, o número de doses necessárias para gerar a proteção do indivíduo para uma determinada doença. As vacinas atenuadas induzem a proteção mais semelhante à infecção natural e, por isso, são aquelas que necessitam de um menor número de doses. Por outro lado, as outras vacinas (inativadas, subunidade, mRNA e vetorial) não são infecciosas e necessitam de mais doses (e às vezes reforços) para garantirem a proteção adequada. Portanto, para garantir a imunização completa do organismo, é importante que a carteira de vacinação esteja sempre atualizada. 

A maioria das pessoas se preocupa com a vacinação no início da vida, pois do nascimento até os primeiros cinco anos, o sistema imunológico está começando a desenvolver sua proteção, e as doenças infecciosas se tornam mais perigosas. No entanto, com o passar dos anos, é muito comum que essa preocupação com a imunização seja deixada de lado. Como a maioria das campanhas de conscientização são voltadas para a imunização em crianças e idosos, muitas pessoas não sabem que adolescentes e adultos precisam de novas vacinas, assim como as doses de reforço das vacinas. Também é comum que o reforço seja confundido com vacinas de múltiplas doses. Atualmente com as vacinas de covid, vemos que com o surgimento das variantes virais, as vacinas precisam ser modificadas para que os indivíduos fiquem protegidos desta nova variante. O mesmo acontece com a vacina da gripe, que todo ano precisa ser modificada em função das variações que o vírus influenza sofre ao longo do ano.

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Thaiane Moreira de Oliveira é Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense e professora permanente do programa de Pós-graduação em Comunicação pela mesma instituição. Coordenadora do Laboratório de Investigação em Ciência, Inovação, Tecnologia e Educação (Cite-Lab). Membro afiliado da Academia Brasileira de Ciências. Pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC) e pesquisadora da Cátedra Unesco de Políticas para o Multilinguismo da Unesco. Tem pesquisado desinformação relacionada à ciência, disputas globais, políticas e epistêmicas sobre a informação científica e os processos internacionais na produção do conhecimento, a partir de uma perspectiva voltada desenvolvimento estratégico da comunicação e tecnológico para enfrentamento à desinformação, com foco em administração de conflitos informacionais. Uma das pesquisadoras por trás da cartilha sobre desinformação científica, produzida em parceria com a Fiocruz. 

Michele Soltosky Peres é docente do Departamento de Planejamento e Gestão em Saúde do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense. Desenvolve pesquisas no campo do cuidado e vulnerabilidades; Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência no SUS. Atua como pesquisadora associada do Laboratório de Informação Científica e Tecnológica em Saúde LICTS/ICICT/FIOCRUZ e do Grupo de pesquisa Estudos de Gestão e Ensino na Saúde – GEGES/UFF. Coordena 2 projetos de extensão, desde 2022: “Vamos falar sobre vacinas” e ” O Rolê da Vacina, ampliação da cobertura vacinal entre adolescentes e jovens”.

Cláudia Lamarca Vitral é Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Santa Úrsula (1984) e Pós-Graduada pelos Cursos de Mestrado e Doutorado em Biologia Parasitária (área de concentração: virologia) pela Fundação Oswaldo Cruz, concluídos em 1991 e 1997, respectivamente. É Professora Titular do Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Instituto Biomédico, Universidade Federal Fluminense (UFF). No Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz, atua desde 1991 como Pesquisador Colaborador no Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia do Instituto Oswaldo Cruz, Fiocruz. Atua na UFF também como Coordenadora do Projeto de Pesquisa e Extensão relacionado ao Conhecimento sobre Infecções Imunopreveníveis e Vacinação entre Alunos de Cursos de Graduação da Área da Saúde. 

 

Por Lívia Galvão
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