Dois estudos da Universidade Federal Fluminense (UFF), em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), analisam tweets sobre as fortes chuvas que atingiram a cidade do Rio de Janeiro em abril de 2019, evento considerado um fenômeno climático extremo. A finalidade dos trabalhos é compreender como são construídas as narrativas sobre o acontecimento, quem são os agentes produtores dessas informações e os seus respectivos territórios. Os trabalhos identificam que o Twitter contribui para a consolidação de redes de engajamento social, mas também é utilizado para ampliar o negacionismo climático. Os bairros mais ricos são os mais referenciados na rede social. Isso reforça a cidade do Rio de Janeiro como um território marcado por desigualdades sociais que impossibilitam a participação da população mais vulnerável no debate.