Notícia

Aleitamento materno: Huap desenvolve práticas voltadas à amamentação

Notícia antiga

Esta notícia faz parte de um esforço da Universidade Federal Fluminense de conservar, em acervo, conteúdos de comunicação produzidos anteriormente. Notícias de anos anteriores a 2015 estavam armazenadas originalmente em noticias.uff.br e foram migradas para este website. Informações como e-mails, telefones, links, arquivos etc. poderão não existir atualmente, portanto, recomendamos atenção a leitura.

Implantado em 2005, o Grupo de Incentivo ao Aleitamento Materno (Getiam), que funciona dentro do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap), visa ser credenciado como Hospital Amigo da Criança (HAC). Idealizada em 1990 pela Organização Mundial de Saúde e pelo Unicef, a iniciativa sobre o HAC tem o objetivo de promover, proteger e apoiar o aleitamento materno.
O objetivo é mobilizar os funcionários dos estabelecimentos de saúde para que mudem condutas e rotinas responsáveis pelos elevados índices de desmame precoce. Para isso, foram implantadas algumas medidas para o sucesso do aleitamento materno.
O Getiam tem como proposta levantar questões sobre a amamentação na área materno-infantil do próprio Huap. A comissão atua no Banco de Leite Humano (BLH), na maternidade e na pediatria do hospital, desenvolvendo práticas voltadas à amamentação.
Além disso, promove a articulação de atividades de ensino, pesquisa e extensão, incentivando as linhas de pesquisas e a produção de trabalhos científicos que promovam e dêem apoio ao aleitamento materno.
A gerente de Enfermagem da Obstetrícia, Rosângela de Oliveira Azevedo, que também preside o Getiam, informou que na maternidade já é realizado um trabalho diário com as mães e que todos os bebês recebem alta hospitalar, amamentando.
Segundo a chefe do Serviço de Nutrição, subcoordenadora do Getiam e responsável técnica pelo BLH, a nutricionista Maria de Fátima Lopes Braga, o setor conta com uma equipe multidisciplinar que atende à demanda interna, isto é, coleta leite materno das mães que estão com seus bebês internados na neonatologia ou UTI infantil, impossibilitados de sugar.
A equipe, além de fazer atendimento individual, realiza encontros em grupo, abertos à comunidade externa, quando orientam e promovem o aleitamento materno, estimulam a relactação naquelas situações quando houve interrupção da amamentação, auxiliam no tratamento de rachaduras dos mamilos e outras intercorrências e ainda realizam visitas domiciliares quando necessário.

Pular para o conteúdo