Nos dias 22, 23 e 24 de maio será realizado o seminário do Projeto Conexões de Saberes com o tema “Universidade, Sociedade e Produção de Conhecimento”. Nos dias 23 e 24 haverá um espaço destinado a grupos de trabalho (GTs) com os seguintes assuntos: representações dos espaços populares na universidade, acesso e permanência na universidade e juventude e políticas públicas. A programação completa pode ser conferida no site www.uff.br/proex/seminarioconexoes.htm.
Conexões de Saberes foi lançado na UFF a partir de uma preocupação em democratizar o acesso à educação. O programa também busca agir na integração dos estudantes de origem popular à universidade e no suprimento de suas demandas específicas. Procura, assim, manter esses jovens nas universidades até o término de seus cursos. Na UFF, teve início no dia 31 de março de 2005 por meio de uma parceria entre a universidade, o MEC e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad).
Inaugurado pelo MEC em dezembro de 2004, o programa tem projeção nacional e conta com o envolvimento de outras universidades. Funciona da seguinte maneira: a coordenação local cadastra os estudantes interessados em participar, e em cada instituição são selecionados 25 bolsistas por meio de critérios socioeconômicos. Incentiva-se o envolvimento do aluno com os diversos setores de cada instituição de ensino superior e também com as comunidades populares selecionadas. Produz-se, assim, um conhecimento científico associado a uma intervenção relevante e respeitosa das demandas e saberes construídos cotidianamente pelos moradores das comunidades.
O pró-reitor de Extensão, Jorge Luiz Barbosa, é coordenador nacional do Conexões. O coordenador geral é o professor André Brandão, e os coordenadores adjuntos são Anderson Paulino da Silva e Ana Ribeiro Maisano, ambos alunos de mestrado em Política Social da Escola de Serviço Social.
Com o grupo de trabalho, temas como acesso à universidade e permanência nela são discutidos a partir da questão da política de reserva de vagas e as necessárias alterações e complementações na política de permanência e sucesso acadêmico.
O programa conta com 30 bolsistas de vários cursos da UFF, que foram selecionados por critérios como renda familiar de até três salários mínimos, escolaridade dos pais de ensino fundamental e moradia da família em comunidades populares.