Com a presença de autoridades e representantes do município de Niterói, de instituições de ensino, empresários e convidados, e integrando as comemorações oficiais do Dia Internacional da Mulher, o Teatro Municipal de Niterói foi cenário de lançamento do projeto Mostra Mulher Niterói, no dia 27 de março.
A mostra ocorre de 31 de agosto a 3 de setembro de 2006, no Ginásio Caio Martins, com apoio da Prefeitura Municipal, e vai proporcionar à população de Niterói e de municípios vizinhos, como São Gonçalo, Tanguá, Itaboraí, Maricá e Rio Bonito, programação diversificada em atividades e serviços dirigidos ao público feminino.
A UFF integra o evento como instituição convidada. Sob a coordenação da Pró-Reitoria de Extensão, serão oferecidas atividades complementares como oficinas e mostras de poesia, debates, exibição de audiovisual, apresentação de projetos, palestras e atividades culturais, dentre outras, focalizando a mulher como temática principal.
A Mostra Mulher Niterói vai contar, também, com a efetiva contribuição da Associação dos Professores Inativos da UFF (Aspi-UFF), como prevê o convênio assinado em 2005 com a universidade, que propõe a interação entre professores aposentados e aqueles que estão na ativa em ações que envolvem prefeituras e comunidade.
No dia 5 de abril, quarta-feira, às 9h, na Faculdade de Educação, Campus do Gragoatá, Bloco D, 3º andar, a Proex reúne professores e técnicos da universidade para definir as ações que serão realizadas pela universidade durante o evento. A reunião é aberta a todos os interessados em participar da programação.
A Mostra Mulher Niterói tem como inspiração a mulher em seu papel de agente transformador da sociedade e pretende se constituir um canal de diálogo e interação com o segmento feminino. A concepção do evento baseia-se, também, nos excelentes indicadores de qualidade de vida e de desenvolvimento humano do município de Niterói. Segundo o último censo demográfico do IBGE, o município tem quase 60% da população do sexo feminino, o maior grau de envelhecimento do Estado do Rio – cuja maior incidência é da população feminina – e mais de 30% dos chefes de domicílio da cidade são do sexo feminino, a maioria pobre.