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Senadora da República debate reforma universitária na UFF

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Alunos da UFF – por meio de um conselho de diretórios acadêmicos – promoveram debate acerca da reforma universitária proposta pelo Ministério da Educação, dia 13 de setembro, no Diretório Central dos Estudantes (DCE). A preocupação dos organizadores é com a desinformação da comunidade acadêmica sobre o assunto.
Compuseram a mesa: Ronald Pinto, representante do MEC; Graça Freire, da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra); Roberto Leher, do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e a senadora da República, Heloísa Helena.
Os estudantes lotaram o teatro. Alguns queriam protestar contra a reforma e outros simplesmente, estavam em busca de um conhecimento mais profundo das suas características.
Esse é o caso de Jamile Silva, 24 anos, aluna do 4° período de Serviço Social, que considerou o debate muito proveitoso. “Assim nós temos a oportunidade de apreender a fundo os termos da reforma, em vez de ir no ‘oba-oba’ do discurso panfletário”, explica ela, que antes só conhecia as propostas de maneira superficial.
A falta de informação entre os estudantes é comum. Jamile não era a única universitária que não sabia o que é, exatamente, a reforma; a maioria dos alunos entrevistados estava na mesma situação. As entidades estudantis estão a par do problema e dizem que debates como esse visam, justamente, a combatê-lo.
Segundo Marcelo Bertolo, 23, membro do diretório acadêmico (DA) de Letras e um dos organizadores do evento, o objetivo era informar os alunos, de modo que eles pudessem ter fundamentos para tomar partido na questão.
Resultado positivo
De acordo com os próprios universitários presentes no Teatro do DCE, a iniciativa teve um saldo bastante positivo. Todos os entrevistados consideraram que saíram do debate com um conhecimento sensivelmente maior sobre o assunto.
Um exemplo disso é Poliana Tardim, 23, do 3° período de Arquivologia. “Apesar de ter chegado atrasada, aprendi muito sobre a reforma”, afirma a estudante, que se diz contrária à proposta do MEC.

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