No mês em que a diversidade sexual nas comunidades GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e transgêneros) é celebrado em todo o mundo, vale lembrar que a UFF é considerada uma referência nacional no estudo do homoerotismo, pois foi pioneira na promoção de estudos organizados sobre a homossexualidade.
Em 1999, realizou seu primeiro encontro sobre literatura e homoerotismo. A instituição também criou a Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH). A organização foi fundada em 2001 por docentes da universidade em parceria com professores dos EUA.
De acordo com Sérgio Aboud, professor de História da UFF e membro da ABEH, o número de trabalhos ligados ao homoerotismo vem crescendo em pós-graduações de Letras, Serviço Social, Cinema e principalmente Educação. No último congresso da ABEH, em Brasília, foram apresentados 197 trabalhos sobre o tema.
Seminário – A universidade realizou dia 24 de junho, no Auditório Florestan Fernandes, Campus do Gragoatá, o seminário “Diversidade e Homoerotismo”, que teve por objetivo fomentar e socializar discussões fundamentadas em bases críticas, políticas e acadêmicas sobre a diversidade sexual. Os organizadores pretenderam levar o público a pensar as questões de gênero e sexualidade, para contribuir com a ruptura de estereótipos e preconceitos.
O evento foi promovido pelo Diretório Acadêmico Alex Polari (Daap), do Instituto de Letras, e uma organização dos estudantes do curso de Letras engajados em MSO (Movimentos Sociais Organizados), especificamente os movimentos estudantis, os GLBTS (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transexuais e Simpatizantes) e feminista, envolvidos em trabalhos acadêmicos e pesquisas científicas nas referidas áreas.