Planeja aprofundar o conhecimento, a bagagem intelectual e, com efeito, progredir na carreira de técnico-administrativo? Nesta edição, apresentamos alguns critérios a ponderar  antes de se candidatar nos cursos de mestrado ou doutorado. A UFF vai auxiliá-lo(a) nessa escolha com orientações imperdíveis da EGGP/Progepe.

a) O que levar em conta antes de ingressar em uma pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado)? 

A pós stricto sensu exige do candidato cerca de 2 anos e de 4 anos de dedicação (mestrado e doutorado, respectivamente). Por isso, é fundamental que o/a servidor/a faça um bom planejamento antes de participar do processo seletivo, pois a formação vai exigir tempo para leitura e escrita de artigos, desenvolvimento da pesquisa e elaboração de dissertação ou tese. Em alguns casos,  os/as servidores/as têm dificuldade para conciliar os estudos com as atividades profissionais, bem como a vida privada. Neste sentido, a legislação tem mecanismos para apoiá-los em caso de conflito de horários, por meio do “horário especial ao servidor estudante”.

Em caso de dificuldades no melhor direcionamento do projeto de pesquisa, uma dica é pensar nos desafios ou lacunas no ambiente de trabalho que demandem uma investigação mais aprofundada, como questões emergentes, obstáculos operacionais ou até mesmo oportunidades não exploradas que possam ser abordadas por meio de uma pesquisa acadêmica. Isso pode servir como um ponto de partida valioso na definição de um tema de pesquisa que não só beneficie o profissional, mas também contribua com a melhoria dos processos da UFF e promova o avanço do conhecimento na área de atuação.

b) Como escolher o melhor curso de pós de acordo com a sua carreira? 

As universidades públicas oferecem inúmeras áreas de formação e a carreira dos Técnico-administrativos em Educação também é bem diversificada. Nesse sentido, considerando o Incentivo à Qualificação, o/a servidor/a poderá optar por cursos que dialogam diretamente com o ambiente organizacional ou cursos que têm correlação direta com todos os ambientes organizacionais conforme o Decreto 5824/2006.  Vale destacar que atualmente os cursos de gestão, em diversas áreas, são considerados compatíveis com todos ambientes. Além disso, é importante mencionar que a Progepe mantém diálogo com os Programas para ampliar o número de vagas disponíveis. Atualmente, o mestrado em Administração (PPGAd) oferece turma anual com 20 vagas para servidores/as e o mestrado Profissional em Administração Pública (Profiap) oferece 12 vagas para servidores/as.

c) O incentivo à qualificação, benefício oferecido aos técnicos administrativos, é concedido só após o término do curso de pós ou já no ato da matrícula? 

É concedido após o término do curso e entrega de toda documentação comprobatória para emissão do diploma ou certificado. Atualmente o/a servidor/a poderá solicitar o incentivo com declaração de conclusão, desde que conste que o curso foi concluído e que o diploma está em fase de expedição, conforme entendimento legal. Vale destacar, que nesse caso, o/a servidor/a terá até 1 ano para apresentar o diploma ou certificado de conclusão.

d) Para os servidores que desejam concorrer a uma vaga através do PQI, como funciona o processo seletivo? Existe alguma diferenciação em relação à ampla concorrência?

O Programa de Qualificação Institucional (PQI) tem como objetivo fomentar a formação continuada dos servidores em cursos de pós stricto sensu. O processo seletivo é o mesmo da ampla concorrência e demais cotas, a diferença é que haverá reserva de vagas para servidores, gratuidade na inscrição para os cursos acadêmicos, inscrição prévia na EGGP e as vagas estarão disponíveis nos editais dos PPGs que fizeram adesão ao PQI. No site da Escola de Governança é possível encontrar uma lista com os programas que estão com vagas abertas, bem como no Boletim de Serviço da UFF e página de editais da UFF.  Vale lembrar que o recurso disponibilizado no PQI não é para o servidor, mas um apoio financeiro ao Programa que fez adesão e matriculou servidores, com uso restrito à legislação vigente.

e) Caso o servidor ingresse no curso de pós através do PQI, como fica a situação em caso de desistência? É criado algum vínculo com a universidade que o impeça  de solicitar posteriormente afastamento para qualificação, licença para capacitação etc?

Atualmente o PQI tem mecanismos mais adequados para minimizar o impacto em caso de desistências ou perda de vínculo com a UFF. Mas basicamente o/a servidor/a que abandonar o curso deverá apresentar justificativa plausível. Caso não apresente deverá ressarcir ao erário com o mesmo valor que foi repassado para o PPG via EGGP. Em situações de perda de vínculo com a UFF, o/a servidor/a terá que optar por arcar, conforme o caso, com as parcelas que ainda não foram repassadas ao PPG ou poderá ter sua matrícula cancelada.

Vale ressaltar que o/a servidor/a não poderá concorrer a vaga de mestrado ou doutorado via PQI caso já possua a titulação que pretende concorrer. Em relação aos afastamentos e licenças, o/a servidor/a PQI terá os mesmos direitos, não haverá obstáculos para a solicitação. Por fim, é importante destacar que o PQI, diferente do afastamento para qualificação, não cria vínculo com a UFF.

Para esclarecer outras dúvidas, fale com a equipe da Escola de Governança e Gestão da UFF: eggpprogepe@id.uff.br

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