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UFF consolida sua internacionalização e amplia fronteiras culturais

Com o objetivo de ampliar as relações acadêmicas e culturais da UFF, a partir do dia 17 de novembro, o reitor Sidney Mello representará a universidade em uma viagem oficial marcada por compromissos nos continentes europeu e asiático que consolidarão a posição de destaque internacional da instituição.

A missão começa em Portugal, onde Mello participará do XVIII Encontro do Grupo Tordesilhas de Universidades (GTU), na Universidade do Aveiro. Na ocasião, ele tomará posse como vice-presidente do grupo, junto com a presidente, professora Pilar Aranda Ramirez, reitora da Universidade de Granada, Espanha. “Ao assumir a vice-presidência, a UFF ganha uma posição de destaque junto às universidades, mantendo acordos bilaterais e proporcionando um grande fluxo estudantil e de pesquisas entre as entidades parceiras”, ressalta o reitor.

O GTU é uma rede acadêmica de instituições de ensino superior do Brasil, Portugal e Espanha, cujo o objetivo é promover a colaboração acadêmica entre esses três países. Criado em junho de 2000, atualmente o grupo inclui 55 universidades, das quais 29 são brasileiras, 18 espanholas e oito portuguesas.

A missão do GTU é estabelecer vínculos acadêmicos, culturais e socioeconômicos entre as universidades parceiras, além de promover atividades de cooperação multilateral nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação, incentivando a criação de redes de pesquisa para estimular a mobilidade dos investigadores e levar à realização de projetos estratégicos que influenciam o progresso da comunidade Ibero-brasileiro. Além disso, o grupo reforça o papel que as universidades podem desempenhar em sociedades e empresas em diferentes países, promovendo uma relação fluida e dinâmica com a comunidade empresarial, a fim de mostrar as mudanças econômicas e de desenvolvimento tecnológico na área internacional.

O Grupo Tordesilhas fomenta também a criação de colégios doutorais. “A UFF integra um colégio doutoral na área de enfermagem e recentemente foi contemplada, junto com outras universidades, com um colégio doutoral na área de física, liderado pela Universidade de Sevilha”, destaca Sidney.

Em meio à agenda dos reitores do GTU, Sidney Mello e o reitor da Universidade do Aveiro, Manuel Assunção, terão encontro para tratar especificamente da cooperação bilateral entre as duas universidades, na área de Turismo Militar, com a coordenação da Faculdade de Turismo e Hotelaria, e na área de Gestão de Negócios Empresariais, com destaque para os MBAs da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFF.

No dia 22 de novembro, ainda em Portugal, o reitor se reunirá com estudantes e pesquisadores da UFF que atuam na Universidade do Porto, uma das mais conceituadas da Europa. “A UFF tem forte tradição de cooperação com esta universidade e, atualmente, mantém um programa de duplo diploma (PLI) na área de Letras. Atualmente, temos 18 alunos estudando na Universidade do Porto, na Universidade Lusófona do Porto, no Instituto Politécnico e na Escola Superior de Belas Artes”, enfatiza a superintendente de relações internacionais, Lívia Reis.

A segunda etapa da viagem será em Londres, Inglaterra, onde o reitor conhecerá a Quacquarelli Symonds, editora que lançou rankings de universidades do mundo, em publicação conjunta com a Times Higher Education (THE), entre 2004 e 2009, sob o nome Times Higher Education – QS World University Rankings (link: https://www.timeshighereducation.com/world-university-rankings).

Atualmente, os rankings anuais da QS figuram como uma das três classificações internacionais de instituições de ensino superior mais influentes e amplamente observadas no mundo. A metodologia utilizada considera a reputação da universidade na visão dos estudantes e dos funcionários, a estrutura da instituição, incluindo a média de estudantes por professor, as citações em trabalhos de pesquisa e a presença de alunos e colaboradores estrangeiros. “Queremos conhecer os dados e os critérios de desempenho utilizados com o objetivo de promover ações voltadas para elevar a posição da UFF nos rankings internacionais”, explica Sidney.

A última etapa da viagem, no período de 27 de novembro a 05 de dezembro, é uma visita oficial à República da China. O reitor levará assinado o acordo entre a UFF e a Hebei Normal University à sede do Instituto Confúcio, confirmando nossa universidade como integrante da rede internacional de instituições que difundem a língua chinesa e, sobretudo, estimulam a relação cultural e acadêmica com o país.

UFF traz Instituto Confúcio a Niterói

A China é o país que mais cresce no mundo com população e negócios no mundo inteiro. Tem importantes universidades e atividades de comércio e indústria globais, inclusive no Brasil. A UFF tem uma participação ativa na área dos países BRICS, desde que o Núcleo de Estudos foi criado este ano.

O Instituto Confúcio realiza uma série de atividades, dentre as quais se destacam o curso de língua chinesa – com aulas diárias e preços populares -, os exames de proficiência (HSK e HSKK), o Summer Camp – atividades culturais nas férias de verão -, além da recomendação de candidatos da UFF para bolsas de estudos em outros países onde o IC está instalado, bem como a competição internacional da língua chinesa, a Chinese Bridge.

Fundada por acordos de cooperação entre as universidades brasileiras e a chinesa, e com suporte pedagógico, cultural e financeiro da sede matriz do Instituto Confúcio ou Hanban – abreviatura em chinês de Escritório Nacional da China para Ensinar Chinês -, em Pequim, as negociações sobre a instalação do IC na UFF começaram em 2013. “Trazer o Instituto Confúcio para nossa universidade nos coloca como referência junto a outras importantes instituições no mundo”, exalta Sidney.

Com a inauguração do IC no bloco A do campus do Gragoatá, a UFF se juntará a outras nove instituições de ensino brasileiras que sediam o instituto chinês – a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade de Brasília (UNB), Universidade do Estado do Pará (UEPA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

A superintendente de relações internacionais, Livia Reis, explica que os objetivos do IC são promover e ensinar aos brasileiros a língua e a cultura chinesas, despertar a curiosidade a respeito da história do país, além de expandir a área de pesquisa do chinês e do português para estrangeiros. “Dois professores chineses chegarão ao Brasil no início de 2018, visando incrementar as atividades oferecidas no instituto”, informa.

A partir do início da década de 2000, o idioma e a cultura chinesa se expandiram no cenário internacional e se fortaleceram também no Brasil. A partir de então, a China começou a explorar o caminho para o estabelecimento dos Institutos Confúcio no exterior. “Nos últimos anos, o IC experimentou um desenvolvimento muito ativo, tornando-se um lugar onde se pode conhecer mais de perto a língua e a cultura chinesas, além de permitir intercâmbios culturais entre o país e o resto do mundo”, destacou Lívia.

Os cursos de chinês oferecidos pela universidade por meio do Programa de Línguas Estrangeiras Modernas (Prolem) e do Programa de Universalização de Línguas Estrangeiras (Pule) migrarão para o Instituto Confúcio, que terá um Centro de Línguas, com oito turmas destinadas a moradores de Niterói e dos municípios vizinhos – como São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e Silva Jardim -, bem como alunos, professores e servidores da UFF. “A chegada do Instituto Confúcio beneficiará não apenas nossa comunidade acadêmica, como também contribuirá para a difusão da cultura chinesa para a população de Niterói e região”, conclui Sidney Mello.

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