A primeira edição do Comunica UFF Saúde do ano traz um alerta sobre hanseníase. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o segundo país no mundo com o maior índice de casos da doença. Como o bem-estar dos técnicos administrativos e docentes é uma das prioridades na UFF, a Coordenação de Atenção Integral à Saúde e Qualidade de Vida do Servidor (Casq/Progepe) levantou uma série de perguntas e respostas para esclarecer dúvidas sobre o tema. Confira!

O que é a hanseníase e como é transmitida?

A doença de Hansen (DH) é uma doença bacteriana transmissível resultante da infecção crônica pelo bacilo Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele e os nervos periféricos podendo levar a incapacidade física. A transmissão ocorre por gotículas do nariz e da boca (vias respiratórias) durante o contato próximo e prolongado com pacientes infectados e não tratados.

Como suspeitar da doença?

Alguns sinais e/ou sintomas são indicativos para você procurar um médico, como: manchas com alteração de sensibilidade à dor, ao tato e à temperatura, perda de pelos e ausência de suor; dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos braços e pernas; diminuição de tônus e força muscular; caroços, febre, edemas e dor nas articulações. Além de afetar a sensibilidade, ela pode afetar a motricidade (movimentos) desenvolvendo incapacidades físicas e deformidades permanentes que resultam em prejuízos à qualidade de vida.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é realizado por meio do exame físico geral e dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos.

Como é o tratamento da doença?

A Hanseníase tem cura. O tratamento é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), composto pela associação de três medicamentos (poliquimioterapia) e a duração varia de seis meses a doze meses. A melhor forma de cessar a transmissão é o diagnóstico e tratamento precoce. Identificou, tratou, curou.

Para mais informações e esclarecimentos sobre a doença, fale com a equipe da Casq pelo e-mail casq.progepe@id.uff.br

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