Notícia

Movimento estudantil impossibilita decisão do CEP sobre reposição das aulas

Notícia antiga

Esta notícia faz parte de um esforço da Universidade Federal Fluminense de conservar, em acervo, conteúdos de comunicação produzidos anteriormente. Notícias de anos anteriores a 2015 estavam armazenadas originalmente em noticias.uff.br e foram migradas para este website. Informações como e-mails, telefones, links, arquivos etc. poderão não existir atualmente, portanto, recomendamos atenção a leitura.

Em 14 de dezembro, a reunião do Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) foi interrompida pelo movimento estudantil. Após serem aprovados 119 processos, quando ia ser revista a decisão no 454/2005, que aprova a garantia de reposição integral de aulas e de todas as atividades acadêmicas após o termino da greve, um grupo de estudantes do comando de greve estudantil entrou na sala batendo palmas, gritando e correndo entre as cadeiras, impedindo o pleito da decisão e a continuidade da reunião.

A proposta revoga a reposição integral das aulas e permite que cada departamento levante as atividades que serão feitas, ou não, após o término da greve. A reposição é o cumprimento das atividades comprovadamente não implementadas no período de paralisação. Cada departamento teria dez dias, a partir do término da greve, para apresentar à Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos (Proac) relatório das atividades previstas, realizadas ou não, durante o período de paralisação. Não sendo encaminhado relatório será entendida a não-solução de continuidade.

“No início da greve o movimento estudantil buscou o Conselho Universitário, que reconheceu a greve e garantiu a reposição integral das aulas. Ao ir para o CEP, a primeira decisão foi afinada ao Conselho. Depois, um grupo de professores se juntou à proposta de não se repor as aulas que foram dadas. Isso tira a autonomia política do movimento estudantil, pois alunos que seguiram a greve irão ser prejudicados. Desta forma, o movimento achou democrático impedir que a decisão ocorra”, afirmou o aluno Leonardo Leitão, do quinto período de História e integrante do Comando de Greve Estudantil.

Pular para o conteúdo