Notícia

Origens do Brasil, entre o sagrado e o profano, na programação da Agenda Acadêmica da UFF

Notícia antiga

Esta notícia faz parte de um esforço da Universidade Federal Fluminense de conservar, em acervo, conteúdos de comunicação produzidos anteriormente. Notícias de anos anteriores a 2015 estavam armazenadas originalmente em noticias.uff.br e foram migradas para este website. Informações como e-mails, telefones, links, arquivos etc. poderão não existir atualmente, portanto, recomendamos atenção a leitura.

O Observatório Jovem do Rio de Janeiro contribuiu na programação da Agenda Acadêmica UFF 2007 com o lançamento do documentário “Bracuí: Velhas Lutas, Jovens Histórias”, seguido de debate conduzido pelos professores da universidade Paulo Carrano, da Faculdade de Educação, e Elaine Monteiro, do Departamento de Educação Matemática de Santo Antônio de Pádua. Também participaram jovens da Comunidade Quilombola do Bracuí e integrantes do Movimento Negro Yla-Dudú de Angra dos Reis, no Teatro da UFF. Após o debate, o jardim da Reitoria foi palco de animada apresentação de uma roda de jongo do Grupo Caxambu de Miracema (RJ).

Inicialmente condenado por suas origens africanas, o jongo é uma dança profana de roda e de umbigada, e sagrada, porque é uma dança dos ancestrais, do povo do cativeiro, portanto, pertence à “linha das almas”.

As rodas de jongo são uma herança da história e da cultura do negro no Brasil que se mantém viva de geração em geração e que surgiu e está presente na Região Sudeste. Constitui-se como patrimônio cultural brasileiro, uma das maiores contribuições dos negros para a cultura e a música popular brasileira.

No interior fluminense, o jongo é chamado caxambu, que é a denominação do tambor presente em todos os grupos.
O Grupo Caxambu de Miracema é liderado por Dona Aparecida Ratinho, conhecedora da cultura popular de Miracema, líder da comunidade e quem passa os segredos e tradições às novas gerações.
Atuações do Observatório Jovem do Rio de Janeiro

O Observatório Jovem iniciou suas atividades no ano de 2001, como projeto de extensão da Faculdade de Educação da UFF. Passou a integrar o Programa de Pós-Graduação em Educação em 2003, caracterizando-se como grupo de estudo, pesquisa e extensão interinstitucional e multidisciplinar sobre o tema da juventude vinculado ao campo de confluência diversidade, desigualdades sociais e educação. Atualmente, além de professores e estudantes da graduação e pós-graduação da UFF, reúne profissionais de outras universidades (Uerj, Uni-Rio, UFRRJ), organizações sociais (Ibase, Iser/Assessoria, Instituto Imagem e Cidadania) e do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet).

Dentre as principais atividades, estão o estudo, pesquisa e extensão relacionados com as transformações da condição juvenil na História, as situações de vida dos jovens na contemporaneidade e suas mobilizações sociais, culturais e políticas. Atua, também, no acompanhamento crítico do desenvolvimento das políticas públicas dirigidas aos jovens.

O Observatório Jovem é cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e também está presente no Conselho Nacional de Juventude, juntamente com o Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais. Produz matérias de conteúdo próprio, na forma de entrevistas e reportagens, e divulga informações qualificadas de outras fontes.

Estão programadas exibições nos seguintes dias e locais:

Dia 1º/12 – 18h: Museu da República, Catete, Rio de Janeiro

Dia 10/12 – 19h: Escola Estadual Nazira Salomão, Centro de Angra dos Reis – Semana Cultural do Curso de Pedagogia da UFF

Dia 15/12 – 18h: Quilombo de Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis

Pular para o conteúdo