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Primeiros socorros é um dos cursos da Agenda Acadêmica

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Como parte da Agenda Acadêmica, o curso de primeiros socorros está sendo dado durante três dias, no campus do Gragoatá, ensinando não só as técnicas de resgate como de transporte de vítimas, inclusive com demonstrações práticas.

Instruções são passadas por Andréia Pereira Escudeiro, médica, enfermeira e professora da Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa da UFF, no curso em que se ensina a salvar vidas, demonstrando as técnicas mais modernas de resgate, seja aquático, terrestre ou vertical (em prédios).

O curso é uma das atividades do Núcleo de Ensino e Pesquisa em Urgências (Nepur), ligado à Escola de Enfermagem, que não apenas ensina como fazer resgates, tanto para o leigo como para o pós-graduando, como também os fazem. A equipe do Nepur, formada por voluntários da área de saúde, já treinou, sob o comando de Andréia Escudeiro, equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em 17 municípios do estado Rio de Janeiro.

Segundo Andréia, a pessoa mais importante na cena de um acidente é o socorrista, a pessoa leiga que chega para prestar socorro, portanto, ela deve, em primeiro lugar, se proteger e evitar todos os riscos pessoais. Em segundo lugar, sistematizar a assistência à vítima, seguindo o chamado ABC dos primeiros socorros: Air (ar e coluna cervical, com abertura das vias aéreas), Breathing (boa respiração) e Circulation (circulação).

Num acidente deve-se supor sempre que existe uma fratura na cervical, portanto, até que seja feita uma radiografia, é preciso seguir uma sistemática cuidadosa de socorro, para que a vítima, ao ser ajudada, não se torne paraplégica. A importância para a população em geral, desses conhecimentos, diz Andréia, é evitar ainda que, ao socorrer uma vítima, o socorrista se torne outra vítima, muitas vezes de choques elétricos, de contaminação de sangue e de inúmeros outros riscos.

Novidade para montanhistas

O Nepur está desenvolvendo também um equipamento para estabilização da coluna, destinado a montanhistas, impedindo que, num acidente, ao ser carregado em local íngreme, ele se torne paralítico. O equipamento atual é muito pesado e os montanhistas não o carregam. O que está sendo desenvolvido pelo Nepur é todo adaptado para a prática de montanhismo, portátil, feito com materiais leves, para ser transportado acoplado às costas, numa espécie de mochila. O equipamento está sendo registrado no INPI e patenteado em nome da UFF, podendo ser comercializado a partir do início de 2006.

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