Foi inaugurado nesta segunda-feira, 30 de outubro, o novo CTI do Hospital Universitário Antônio Pedro (Huap). Com 17 leitos, o novo Centro de Tratamento Intensivo do Huap está pronto para receber os pacientes e a funcionar normalmente nas modernas instalações, já inauguradas formalmente no dia 16, com a presença do deputado federal Jorge Bittar. Nesta segunda-feira, estiveram presentes o reitor da UFF, Cícero Fialho, e o vice-reitor, Antonio Peçanha; o secretário de Saúde de Niterói, Luís Tenório; o diretor do Huap, Leonardo Carâp, e o deputado federal Jorge Bittar, além de médicos e plantonistas do hospital. A unidade faz parte do plano-diretor de reestruturação do Antônio Pedro.
Para Leonardo Carâp, a inauguração veio recolocar o hospital na posição que merece dentro do sistema de saúde, mas reconheceu que ainda há muito a ser feito. O diretor do Huap aproveitou também para agradecer a todos os funcionários pela colaboração prestada. O secretário de Saúde reconheceu a grande ajuda do deputado Jorge Bittar. “Passar de seis para 17 leitos com a perspectiva de 40, é um desafio que já começa a ser vencido hoje. Em nome do prefeito Godofredo Pinto, reconheço o grande esforço de Bittar por meio de ações parlamentares, possibilitando os recursos necessários”, afirmou Tenório.
O reitor disse estar muito satisfeito pelo fato de a inauguração da nova unidade marcar o final de sua gestão na UFF. “Os leitos dão dignidade à população. Espero que a próxima administração continue esse trabalho, já que o hospital é uma responsabilidade de cada um que está aqui dentro”, sugeriu.
O QualiSus, programa do Ministério da Saúde, deve liberar mais R$ 6 milhões para a construção do restante das unidades que fazem parte do plano-diretor do Huap. O novo CTI custou R$ 1,5 milhão e teve sua arquitetura projetada de acordo com as normas mais recentes estabelecidas pelo Ministério da Saúde, com supervisão técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, conta com modernos monitores cardíacos, chamados multiparâmetros, que avaliam as freqüências cardíaca e respiratória, a pressão arterial, temperatura e nível de oxigenação no sangue. Os 17 leitos têm dispositivos elétricos que movimentam as camas por meio do toque de botões, facilitando a elevação da cabeceira e a movimentação em geral.
Segundo o coordenador do CTI, Luiz Carlos Soares Monteiro, as atuais instalações vão atender a uma carência da cidade, por um aspecto, pelo aumento do número de leitos, e a uma necessidade de modernização, por outro, para dar atendimento às recentes regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde, uma vez que as antigas não se enquadravam mais nas novas especificações.