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Grupo de trabalho do Projeto Sensibiliza promove reunião na Reitoria

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Criado em 2006, com o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Acadêmicos, o grupo de trabalho (GT) do Projeto Sensibiliza – do qual participam professores de várias áreas, técnico-administrativos, estudantes com e sem deficiência de diversos cursos, além de representantes de vários segmentos da sociedade – se reuniu com o coordenador de Planejamento da Pró-Reitoria de Planejamento, Heitor Moura, no dia 3, na Sala dos Conselhos na Reitoria.
O Projeto Sensibiliza tem como objetivo conscientizar professores dos diversos cursos da universidade para a inclusão do tema deficiência, nos aspectos de prevenção de incapacidades, inclusão social, atenção e abordagem de pessoas com deficiência em suas disciplinas. Atualmente, o GT está trabalhando para o Sensibiliza se tornar um núcleo de pesquisa e extensão na área das necessidades especiais.
No encontro, o reitor Roberto Salles enfatizou o fato de que as ações voltadas para portadores de necessidades especiais, “mais que um dever de humanização, são um dever legal”, e que esforços serão direcionados no sentido de verificar como se poderia melhorar a vida desse segmento na UFF. Salles ainda disse que todas as ações não são políticas isoladas das pró-reitorias envolvidas no projeto, mas, sim, uma política institucional.
A professora Luiza Santos Moreira da Costa, do Instituto de Saúde da Comunidade, destacou a importância da inclusão do tema nos cursos da UFF e da utilização da tecnologia para promoção da autonomia universitária do portador de necessidades especiais.
A professora Rosa Benevento, do Instituto de Arte e Comunicação Social (Iacs), citou três ações prioritárias que devem ser viabilizadas, como a aprovação no Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) para o Sensibiliza se tornar um núcleo de pesquisa e extensão, a aquisição de um espaço físico capacitado para esse segmento, criando assim um local de referência, e o estabelecimento de parcerias com instituições como o Instituto Nacional de Educação de Surdos do MEC.
Representante da Faculdade de Educação e membro do GT, a professora Cristina Delou lembrou que futuras avaliações do MEC nas universidades federais levarão em conta o atendimento pelas Ifes de várias situações relativas ao portador de necessidades especiais e não apenas aspectos isolados como a presença de barreiras arquitetônicas.
Também foi citado no encontro o decreto 3298/99 que regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção e dá outras providências. Foi observado por uma servidora técnico-administrativa que o que torna deficiente um indivíduo com necessidades especiais é mais o contexto que o cerca do que a própria seqüela, pois o meio não está adaptado a essas pessoas.

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