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Niterói discute o desenvolvimento naval e offshore no Brasil

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De 19 a 22 de setembro, empresários e fornecedores da cadeia produtiva naval e offshore estarão reunidos com representantes do governo e da comunidade acadêmica, na primeira Niterói Fenashore – Feira e Conferência Internacional de Tecnologia Naval e Offshore, que será realizada no Caminho Niemeyer.
O mercado brasileiro de tecnologia naval e offshore deve movimentar cerca de US$ 8 bilhões nos próximos cinco anos. A perspectiva é de realização de negócios não só no Brasil, mas também com outros países da América Latina, principalmente com a Venezuela, que tem previsão de investimentos de US$ 3 bilhões até 2015, na renovação de sua frota de petroleiros.
Como aproveitar melhor esse potencial industrial brasileiro? Para discutir o tema, 109 expositores, entre os quais a Petrobrás e os principais estaleiros de Niterói, estarão mostrando seus produtos em tendas erguidas nos cinco mil metros quadrados de área do Caminho Niemeyer. Cerca de 115 empresas participarão da Rodada de Negócios, que visa promover o intercâmbio comercial entre grandes empresas demandantes de produtos e fornecedores menores, com o objetivo de facilitar a inserção das pequenas e médias empresas na cadeira produtiva naval e offshore.
Universidade discute a formação de profissionais para a área naval e offshore

Um diferencial desta feira de negócios é a aproximação com a universidade, que será responsável pelo fórum internacional de discussão. Sob responsabilidade da UFF, a parte de conferências dará ênfase especial ao impacto do setor de construção naval na qualidade de vida da população e nas formas de interação entre empresas, instituições de ensino e pesquisa e poderes públicos.

Como promotores da Feira, além da Prefeitura de Niterói e do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), estão o Niterói Polotec, um pólo de tecnologia que tem participação das universidades públicas e privadas de Niterói, a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio) e o Sebrae, além de outras entidades, o que evidencia a estreita vinculação entre os demandadores de bens e serviços e os responsáveis pela capacitação tecnológica e pela oferta de profissionais.

A Fenashore terá convidados estrangeiros que mostrarão as experiências realizadas em outros países e discutirão o impacto da construção de plataformas no aquecimento da economia nacional.

O presidente da Shell Brasil fará palestra sobre a demanda das operadoras internacionais em relação ao conteúdo mínimo de participação nacional. Também o diretor do departamento de Engenharia Naval da Universidade de Liège, na Bélgica, falará sobre as parcerias entre universidades e empresas do setor naval, valorizando o potencial de pesquisa que elas oferecem.

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