Cerca de 600 bilhões de dólares é o volume de negócios já realizado nos três dias da
1ª Niterói Fenashore. O valor foi anunciado pelo Secretário Municipal de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói, Rodrigo Neves, no painel sobre Clusters Marítimos realizado hoje como parte da conferência organizada pela UFF, na Niterói Fenashore.
A forma de organização industrial, hoje conceituada como cluster, foi pensada ainda no final do século XIX por Alfred Marshall. “Clusters marítimos representam concentrações geográficas de empresas especializadas, de maneira a envolver múltiplos atores. No Brasil temos um tipo particular de cluster o Arranjo Produtivo Local (APL)”. Quem explica é o professor visitante da UFF, José Manoel Carvalho, também conferencista.
O representante do Foro Marítimo Basco, Prudrêncio Peña Lopez apresentou a experiência de seu país. De acordo com ele, participam do cluster basco 280 empresas e cerca de 17.439 trabalhadores. Prudêncio Peña elogiou a experiência do Niterói Polotec. “O Niterói Polotec funciona como um cluster e percebi aqui muito esforço para que se desenvolva cada vez mais”, afirmou.
O diretor da Escola de Engenharia da UFF e presidente do Niterói Polotec, Emmanuel Paiva de Andrade, esclareceu que o pólo trabalha com a idéia de hélice tríplice, ou seja, a parceria entre universidade, indústria e governo. “Diante dos investimentos anunciados pela Petrobrás no primeiro dia do evento, estamos em uma rota extremamente positiva e pró-ativa para este tipo de arranjo”.