Projetos arquitetônicos podem aproveitar, além do espaço propriamente dito, questões pertinentes, como melhor uso de recursos ambientais a fim de reduzir gastos, produzir espaços saudáveis mantendo a qualidade estética da produção. Esta é a conclusão da professora Louise Land, da Escola de Arquitetura e Urbanismo. Neste ano, ela obteve sucesso em quatro editais, dentre os quais o “Primeiros Projetos” da Faperj, com o trabalho: “A avaliação do desempenho térmico de protótipos construídos”.
Segundo Louise, participar de editais é essencial para a melhoria da qualidade dos cursos. “Só assim os professores adquirem condições de evoluir e contribuir para que os alunos participem das atividades que despertarão futuros pesquisadores”. Outro ponto destacado pela professora refere-se à interação entre profissionais de diferentes formações, “permitindo vôos mais criativos, pois os raciocínios são diferentes e geram uma sinergia interessante”, afirma.
Com os recursos obtidos, será montado um laboratório importante para o curso de Arquitetura e Urbanismo. Equipamentos para monitoramento e de informática também fazem parte da aplicação dos recursos. “A existência deste laboratório é uma exigência do MEC e que só agora pode ser atendida. Os alunos realizarão experimentos no sentido de vivenciar os conhecimentos teóricos”, explica.
Para a arquiteta, a sociedade só tem a ganhar com o desenvolvimento de projetos desse porte. “A sociedade é beneficiária de qualquer avanço no campo da conservação de energia e do conforto ambiental, pois tais linhas são diretamente aplicadas a problemas diários. Recentemente passamos por um período de racionamento de energia elétrica que serviu para conscientizar a população dos desperdícios que ela realiza”, ressalta Louise.