Nesta terça-feira, 2 de maio, o ministro da Cultura, Gilberto Gil, esteve na UFF para discutir a regulamentação da profissão de produtor cultural e o papel da universidade nesse processo. O evento foi organizado pela Pró-Reitoria de Extensão, por meio da Coordenadoria de Políticas Institucionais. Estiveram presentes o reitor Cícero Mauro Fialho Rodrigues, o pró-reitor de Extensão, professor Jorge Luiz Barbosa, o vice-reitor, Antônio José Peçanha, o coordenador do curso de Produção Cultural, Gilberto Gouma, e o diretor do Centro de Artes UFF, professor Leonardo Guelman.
O professor Gilberto Gouma destacou o privilégio de a UFF ser pioneira na criação do curso de produção cultural, que neste ano completa 10 anos, e por isso a relevância da discussão sobre a regulamentação da profissão com a presença do Ministro da Cultura. O pró-reitor de extensão destacou a demonstração concreta e a sensibilidade dos jovens em abraçar a profissão de fazer cultura com com-promisso social. Ressaltou os projetos de extensão desenvolvidos em parceria com o Ministério da Cultura, como o Interculturalidades, que neste ano, em sua quarta edição, traz como tema o Brasil profundo.
O ministro Gilberto Gil reconheceu a relevância da formação de profissionais no campo da produção cultural. “Um dos obstáculos que enfrentamos é a falta de profissionais qualificados, o que oferece um vasto mercado de trabalho para quem está se formando”. Ressaltou que a cultura tem uma grande importância econômica e social, porque gera renda, emprego e bem-estar social. Segundo Gil, o Brasil está aproveitando pouco de seu potencial nesse ramo, e é necessário buscar estratégias, porque a globalização e o crescimento do capitalismo impedem, hoje, as demonstrações da nossa diversidade cultural. O ministro defendeu o desenvolvimento de nossa indústria cultural, plural, abrangente, e a possibilidade de exportação dessa indústria.